TALITA SENIUK
Introdução
O
presente artigo tem por finalidade apresentar de modo sucinto algumas iniciativas
sobre a educação ambiental efetivada através de projetos e programas no Estado
do Paraná, promovidas por entidades cooperativas e privadas e realizadas nas
escolas municipais e colégios estaduais da rede pública. Vale ressaltar que algumas
parcerias governamentais também merecem ser citadas, pois mediaram a
implantação muitas vezes, como as Secretarias Municipais de Educação e de Meio
Ambiente dos municípios que aderiram e o Governo do Estado do Paraná, também
através de suas Secretarias envolvidas. Como forma de demonstrar a importância
dessas ações no âmbito escolar, apresenta-se um recente contexto da temática
sustentabilidade, tema inerente à educação ambiental na contemporaneidade, além
da importância social da docência e da escola em nossa sociedade.
Breve contexto
da sustentabilidade mundial
Desde
o início da década de noventa, dois modelos de desenvolvimento se digladiam a
nível internacional no cenário global: o modelo neoliberal, propagado pela
globalização e pelos interesses econômicos das grandes corporações, e o modelo
do desenvolvimento sustentável, timidamente defendido às margens do sistema
dominante (SANTOS, 2014, p. 346).
Contudo,
no desenvolver dos anos 90 e no início do novo século, especialmente marcado
por crises econômicas, impactos ambientais e crescimento das desigualdades
sociais nos países hegemonizados pelo sistema capitalista, a globalização
embasada no neoliberalismo tornou-se insustentável. As dívidas dos países menos
desenvolvidos e as suas participações no comércio mundial diminuiu na última
década, contribuindo com os empobrecimentos nacionais. Fato é que haveria menos
fome no mundo se os países menos desenvolvidos pudessem proteger as suas
atividades econômicas da voracidade das 200 maiores empresas multinacionais que
detêm quase 30% do comércio global, mas apenas 1% do emprego global. Se os
países, endividados em dólares, pudessem resistir à desvalorização das suas
moedas, não veriam as suas dívidas aumentarem por mero efeito da
desvalorização. A balança comercial dos países menos desenvolvidos não se
deterioraria tão drasticamente se os seus produtos não estivessem sujeitos ao
protecionismo dos países ricos e não tivessem que competir com produtos
altamente subsidiados.
Assim,
os governos nacionais estão hoje reféns dos grandes interesses econômicos,
enquanto que a democracia disfarça essa dependência ao ser mais ou menos
efetiva nas áreas que não interferem tais interesses, sem formas de controle
político democrático efetivo, em nível local, nacional e global. A busca
incessante do lucro cria disparidades eticamente repugnantes entre ricos e
pobres e causa danos irreversíveis ao meio ambiente. Dados recentes mostram que
entre os 100 maiores PIB’s mundiais, 50 não pertencem a países, mas a empresas
multinacionais. O capitalismo global, ao mesmo tempo que provoca a
desregulamentação da economia dos países, impõe uma nova legalidade que, por
exemplo, torna ilegal proteger os direitos dos trabalhadores e do meio ambiente
(SANTOS, 2014, p. 301 a 304).
Com o
enfraquecimento das ações dos Estados Nacionais, a Sociedade Civil recebe o
papel protagonista na atuação em prol do desenvolvimento social e sustentável,
com exercício de cidadania. Para Carvalho (2002), a natureza histórica da
cidadania se desenvolveu dentro do fenômeno de Estado-nação e data da Revolução
Francesa de 1789. O
lema da Revolução Francesa profetizou a sequência histórica dos Direitos
Fundamentais, do que decorre sua divisão em três gerações:
direitos da liberdade, da igualdade e da fraternidade. Os direitos de liberdade
referem-se aos direitos civis e políticos. Os direitos de igualdade são os
sociais, culturais e econômicos, derivados do princípio da igualdade, surgiram
com o Estado social e são vistos como direitos da coletividade. A princípio,
são identificados cinco direitos como sendo da terceira geração: o direito ao
desenvolvimento, à paz, ao meio ambiente, o direito de propriedade sobre o
patrimônio comum da humanidade e o direito de comunicação. Podem, entretanto,
surgir outros direitos de terceira geração, à medida que o processo
universalista for se desenvolvendo.
O
Brasil foi o berço de uma das iniciativas sociais mais marcantes no tocante às
discussões sobre desenvolvimento mais justo e sustentável: Fórum Mundial
Social, ocorrido inicialmente em Porto Alegre em 2001, que foi uma demonstração
de que não existe globalização e sim globalizações. Para além da globalização
neoliberal do capitalismo que só aceita as regras que ele próprio impõe, há uma
globalização alternativa, a globalização de um desenvolvimento democraticamente
sustentável, das solidariedades e das cidadanias, de uma prática ecológica que
não destrua o planeta, e de uma sociedade global que só aceite o comércio livre
enquanto comércio justo.
O papel da
docência e a cobrança da sociedade
O
processo de transmissão de conhecimento, normas, valores, ideias, ideologias,
tradições, etc., ocorre por meio da transmissão formal e informal. Enquanto que
a transmissão informal trata do processo de socialização, realizado pela
família e comunidade, a transmissão formal é dada pela ação de pessoas maduras,
de forma a suscitar o desenvolvimento do estado físico, intelectual e moral
(LAKATOS, MARCONI, 2014). Na construção do cidadão pela educação formal, a
escola precisa atuar na sociedade em que está inserida de forma conjunta com a
sociedade local e com vistas à sociedade global, trazendo a tona debates sobre
temas que vão além dos muros escolares e da educação contemplada nos currículos
obrigatórios.
“Precisamos
considerar o sistema educacional como um aspecto da sociedade global, à luz dos
processos gerais de mudança cultural. As escolas não funcionam como algo a
parte, que podem modelar a sociedade. Não são agências extra-societárias:
encontram-se inseridas no sistema social e não acima e sobre ele” (PEREIRA,
FORACCHI, 1973, p. 81-82).
A
escola, enquanto ambiente de aperfeiçoamento intelectual, credita na figura do
professor a responsabilidade pelo ensino. Mesmo que essa carga seja dividida
com toda a equipe pedagógica, é ele que está diretamente ligado à sala de aula.
Todas as suas ações tem por finalidade o comprometimento com o
ensino-aprendizagem, auxiliando aos alunos a desenvolverem suas competências
intelectuais, para que se tornem cidadãos mais reflexivos e críticos, capazes
de mudar a realidade da sociedade/comunidade em que estão inseridos. Nesse
contexto, a escola deve proporcionar o conhecimento e aquisição de novas
habilidades, possibilitando o trabalho produtivo, formação de conceitos,
informações e ideias que venham a contribuir com a mudança do paradigma.
“O
sistema educacional deve ser considerado com um aspecto da sociedade global, à
luz dos processos gerais da mudança cultural. Portanto cabe à escola estimular
mudanças no campo material e tecnológico, devendo, porém, manter inalterados os
padrões de relações, normas e valores de dada sociedade” (LAKATOS, MARCONI,
2014, p. 323-324).
Dessa
forma, a escola é o ambiente determinante da mudança cultural e social e pode
vir a possibilitar um desenvolvimento embasado na preocupação com o meio
ambiente e com as gerações futuras. Tal ambiente tem o professor como
protagonista da transformação social.
Cabem
ao docente algumas escolhas durante seu planejamento, sua metodologia, mas seu
cotidiano é cheio de tarefas. Em contrapartida sua profissão lhe permite ser um
articulador do conhecimento, sendo juntamente de seus educandos os sujeitos
ativos na aprendizagem, há um intercâmbio. Tem o poder de formar opiniões, ação
que traz consequências que extrapolam os muros escolares. A sociedade como um
todo cobra da educação escolar que o ensino contemple além dos conteúdos
obrigatórios, outros que o discente utilizará fora desse local e que lhe
servirão para o resto da vida, como assuntos ligados à cidadania, consumo,
diversidade, política, entre outros, que recentemente reafirmaram-se nos novos
documentos norteadores da educação no país.
Dessa
maneira, compete à escola formar o indivíduo como aluno e como cidadão,
subsidiando seus conhecimentos, fornecendo elementos que integrem sua
personalidade e ajudem a lapidar sua moral e carácter, procedimento iniciado no
seio familiar. Logo, percebe-se que todas as práticas que venham a contribuir
durante o processo de educação escolar para a formação do aprendizado, são
válidas e de extrema importância, ainda mais se forem iniciadas logo na
formação inicial do aluno, durante os anos iniciais do ensino fundamental I e
II; nesse período os jovens estão mais receptíveis a absorver informações e multiplica-las
em sua comunidade.
Exemplos de
projetos/programasde educação ambiental no Estado do Paraná
Tratando-se
da educação ambiental muitos projetos de iniciativa pública e privada almejaram
mediar à importância desse conteúdo já desde o início da vida escolar dos
discentes nos últimos anos. Este entre inúmeros outros temas são abordados
complementando os currículos escolares obrigatórios, na tentativa de promover
uma melhora na qualidade de vida onde está sendo aplicado. Busca-se no
desenvolvimento social a chancela para mudar a realidade local, através da conscientização
das pessoas e de ações simples que fazem toda a diferença. Para tanto, nosso
recorte espacial para citar algumas práticas positivas nessa área será o Estado
do Paraná e nosso recorte temporal será até o ano de 2018.
O
sistema Federação da Agricultura do Estado do Paraná - FAEP em parceria com
outros segmentos sociais já há alguns anos realiza o Programa Agrinho, que além
de estar presente em todas as cidades do estado, já abrangeu outras
localidades. Seu objetivo permeia levar informações para as crianças do meio
rural, já que “se consolida como instrumento eficiente na operacionalização de
temáticas de relevância social da contemporaneidade dentro dos currículos
escolares (FAEP, 2015)”. Há duas décadas
oferecendo experiências significativas na conscientização dos alunos e mediação
de temas ligados ao exercício da cidadania, sua proposta inicial tem sido
atendida pelo número de participantes e de projetos, ao se verificar a
quantidade de inscritos cada vez maior a cada ano. As empresas que desejam se
envolver no projeto, conseguem benefícios legais, como abatimento de impostos e
deduções fiscais. Como se trata de um concurso para eleger os melhores
trabalhos realizados durante o ano escolar, professores, alunos e escolas
vencedoras recebem prêmios, o que motiva a participação da comunidade escolar
em desenvolver trabalhos complexos e importantes para a formação dos alunos.
Outra
proposta que já foi aplicada e que comoveu o grupo escolar e seu entorno foram
as hortas comunitárias. A empresa Brasil Foods – BRF patrocinou a criação de
hortas escolares cedendo seus colaboradores (que foram convidados a participar
do programa) e mudas ou sementes, as Prefeituras Municipais cederam o espaço e
através das Secretarias de Educação mobilizando as escolas e as Secretarias de
Meio Ambiente, realizaram o cultivo. Os educandos tiveram a oportunidade de
plantar e colher os vegetais, assim como degusta-los na merenda. São
iniciativas como esta que ajudam os jovens a buscarem uma alimentação mais
saudável e ainda, cuidando do meio ambiente.
Nesse
segmento, o Consórcio Intermunicipal para a Proteção Ambiental do Rio Tibagi -
COPATI, promovido pela Organização da Sociedade Civil de Interesse Público –
OSCIP, entre outros associados públicos e privados através do Programa Pingo
D´Água, buscou “contribuir para uma relação construtiva e harmônica entre o ser
humano e o seu ambiente” (COPATI, 2015). O foco desse trabalho são as bacias
hidrográficas e a importância da água para a sociedade. Geralmente são tratados
temas como poluição, sustentabilidade, economia de materiais, meio ambiente,
saneamento, tudo numa cartilha repleta de muitas imagens e atividades
pedagógicas.
Já
o Programa COOPERJOVEM, realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do
Cooperativismo - SESCOOP é uma iniciativa que além de promover os valores da
cooperação entre os alunos e deles com a comunidade, revela também a
importância da sustentabilidade, tratando de temas ligados ao meio ambiente e
como a colaboração da sociedade influencia a natureza.
Na
esfera privada, a Concessionária do Grupo CCR atuou no Programa Estrada para a
Cidadania, que contemplou inúmeros assuntos voltados ao exercício da cidadania,
mas que teve em especial no ano de 2015 toda sua atenção ao tema educação
ambiental, contemplado numa apostila repleta de ilustrações, textos e
atividades lúdicas que os alunos aprenderam brincando,consumo responsável e
reciclagem são pontos bastantes presentes na edição do ano citado. Atualmente o
programa teve uma mudança no seu nome, para Caminhos da Cidadania, mas almeja
os mesmos objetivos iniciais. É a
responsabilidade social do âmbito privado que além de conseguir abatimentos nos
encargos, ajuda a comunidade local a perceber a importância da sustentabilidade
e nossa responsabilidade sobre o meio ambiente.
Os
educandos agem como multiplicadores nesse processo de conscientização da
população: realizam essas atividades na escola e ao chegar a seus lares dividem
esse conhecimento com a família, muitas vezes cobrando melhores atitudes e
mudança na postura de seus familiares. Buscando desenvolver as potencialidades
de cada aluno, esses projetos além de explicarem os pormenores de cada
temática, demonstraram o “como” agir, ou seja, como um gesto considerado
pequeno pode transformar o planeta. Através dessa prática iniciada na escola e
que se estende até a casa posteriormente, ela amadurece e torna-se hábito para
o sujeito, que ainda pequeno, mostra-se capaz de fazer algo grande pela sua
comunidade.
Considerações
A
escola busca desenvolver inúmeras competências em seus alunos, que vão muito
além dos conteúdos curriculares considerando a complexidade da vida em
sociedade, almejando tornar-lhes pessoas mais conscientes, críticas e
reflexivas, para que além dos muros escolares possam exercer sua cidadania de
forma plena, como agentes transformadores da realidade que os cerca.
Infelizmente, a escola sozinha muitas vezes não consegue desenvolver todas as
potencialidades de que deseja, que a própria sociedade lhe impõe como
essenciais, e é nesse sentido que emergem iniciativas voltadas à
responsabilidade social que lhe amparam muitas vezes, corroborando com o
desenvolvimento dos discentes e acima disso, impactando positivamente nas
comunidades em que atuam.
Referências
Talita
Seniuk: Licenciada em História pela Universidade Estadual de Ponta Grossa/UEPG;
Especialista em Metodologia do Ensino de História pelo Centro Universitário de
Maringá/UniCesumar; Licenciada em Ciências Sociais pela Universidade Metodista
de São Paulo/UMESP. Atualmente é pós-graduanda em Ensino de Sociologia pela
Universidade Cândido Mendes/UCAM e Professora de História da Secretaria de
Estado de Educação de Mato Grosso/SEDUC MT na cidade de Campo Novo do Parecis.
BRF.
Disponível em <https://www.brf-global.com/sustentabilidade/comunidade/instituto-brf/>.
Acesso em 27 de junho de 2019.
CAMINHOS
PARA A CIDADANIA. Disponível em
<http://www.caminhosparaacidadania.com.br/>. Acesso em 27 de junho de
2019.
CARVALHO,
J. M. Cidadania no Brasil: o longo caminho. 3ª ed. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.
COOPERJOVEM.
Disponível em <http://www.paranacooperativo.coop.br/ppc/index.php>.
Acesso em 27 de junho de 2019.
COPATI.
Disponível em <http://www.copati.org.br/>. Acesso em 27 de junho de 2019.
LAKATOS,
E. M.; MARCONI, M. A. Sociologia Geral.
7ª ed. São Paulo: Atlas, 2014.
PEREIRA,
L.; FORACCHI, M. M. Educação e sociedade.
6ª ed. São Paulo: Nacional, 1974.
PROGRAMA
AGRINHO. Disponível em <http://www.agrinho.com.br/institucional>.Acesso
em 27 de junho de 2019.
SANTOS,
B., S. A cor do tempo quando foge:
uma história do presente. Crônicas 1986-2013. São Paulo: Cortez, 2014.
Primeiramente parabéns pelo texto e pela pesquisa dentro da temática da Educação Ambiental. Tenho duas indagações:
ResponderExcluir1. Qual compreensão de Educação Ambiental se baseia? Se apropria da definição de algum documento internacional (como a Carta de Belgrado) ou de Legislaçãi específica?
2. Você consegue apresentar algumas possibilidades para o professor da disciplina de História trabalhar a EA em suas aulas?
Obrigada Wendell pelo interesse na temática e pelas perguntas. Vamos lá:
ResponderExcluir1- A visão sobre Educação Ambiental que é referenciada no texto é oriunda da obra A cor do tempo quando foge, apesar do autor não tratar apenas dessa temática, pois este volume compreende diversos assuntos apresentados em crônicas reunidas entre 1986 e 2013. A ideia do autor nesse viés é pautada no paradigma do desenvolvimento sustentável, considerando o modelo vigente e a necessidade de formular novas atitudes que considerem o crescimento, mas respeitem o ambiente; pautando-se em princípios discutidos na Conferência Mundial dos Povos sobre Mudanças Climáticas, que ocorreu em 2010 na Bolívia, onde Leonardo Boff e Miguel de Escoto apresentaram a Declaração Universal do Bem Comum da Terra e da Humanidade.
2- Há diversas maneiras de se trabalhar a temática da Educação Ambiental atrelada ao currículo da disciplina de História; atualmente, na escola onde leciono estamos envolvidos num projeto sobre isso.
O que facilita essa empreita é o fato de que a Educação Ambiental abarca diversos assuntos que permitem ser um “coringa” em relação a sua presença em sala, por exemplo, quando se trata da questão agrária no Brasil, além de tratar todo o contexto histórico, pode-se realizar uma ponte com a realidade circundante, como no caso das grandes propriedades que utilizam agrotóxicos muitas vezes sem mensurar os reais resultados que afetam o meio ambiente (atuo numa escola do campo e descobri que há, além do uso muitas vezes desenfreado desses produtos, um mercado negro que os manipula com insumos de procedência duvidosa ou ilícita, que sequer levam em consideração a legislação em vigor e acabam intoxicando todos que atuam nesse processo). Há inúmeras charges (gosto, pois são breves e as críticas sociais geralmente são ótimas) disponíveis que podem ser utilizadas dentro das aulas de História, a exemplo de uma, que chama muito a atenção pelo impacto que causa, do chargista Bessinha, onde mostra um avô e seu neto dialogando, dentro de um museu arqueológico na Amazônia no ano de 2059, contemplando uma árvore, extinta já nesse ano. Foram apenas dois exemplos sucintos, mas existem inúmeros outros que podem ser trabalhados, pois a escola deve cumprir seu papel social de preparar os jovens também para a vida além dos seus muros.
Até mais!
=)
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ResponderExcluirOlá, Silvana! Obrigada pela pergunta.
ResponderExcluirAcredito que seja possível sim trabalhar essa temática em todas as disciplinas, algumas de modo mais aprofundado, outras menos. Na escola onde leciono atualmente, temos um projeto sobre Educação Ambiental que envolve todos os profissionais da educação; no meu caso, que leciono história, tenho inúmeras possibilidades de agregar essa temática com os conteúdos curriculares, além claro, da proposição de oficinas e mesas redondas como algo complementar com as turmas. Apenas para exemplo, os professores de matemática estão trabalhando esse tema da seguinte forma: textos extraídos de sítios virtuais que apontam com gráficos e percentuais, mediando assuntos inerentes à Educação Ambiental e a leitura de gráficos e aprendizagem da porcentagem; no caso dos professores de biologia, estão elencando como o uso dos agrotóxicos destroem alguns ecossistemas; os professores de geografia estão abordando o tema da globalização que compreende o consumo de massa e a produção de resíduos; os servidores do apoio (limpeza, merenda) estão tratando da reciclagem. Ou seja, dá para encaixar o tema em quase tudo; sem ser necessário criar mais uma matéria disciplinar.
Até mais!
=)
Boa noite! Texto muito interessante , você acredita que o Ensino Ambiental pode ser trabalhado em todas as matérias? E como seria inserido nestas matérias?
ResponderExcluirOlá Silvana, você já havia realizado esta pergunta para mim, conforme pode perceber na resposta acima da sua nova pergunta.
ResponderExcluirOlá, Silvana! Obrigada pela pergunta.
Acredito que seja possível sim trabalhar essa temática em todas as disciplinas, algumas de modo mais aprofundado, outras menos. Na escola onde leciono atualmente, temos um projeto sobre Educação Ambiental que envolve todos os profissionais da educação; no meu caso, que leciono história, tenho inúmeras possibilidades de agregar essa temática com os conteúdos curriculares, além claro, da proposição de oficinas e mesas redondas como algo complementar com as turmas. Apenas para exemplo, os professores de matemática estão trabalhando esse tema da seguinte forma: textos extraídos de sítios virtuais que apontam com gráficos e percentuais, mediando assuntos inerentes à Educação Ambiental e a leitura de gráficos e aprendizagem da porcentagem; no caso dos professores de biologia, estão elencando como o uso dos agrotóxicos destroem alguns ecossistemas; os professores de geografia estão abordando o tema da globalização que compreende o consumo de massa e a produção de resíduos; os servidores do apoio (limpeza, merenda) estão tratando da reciclagem. Ou seja, dá para encaixar o tema em quase tudo; sem ser necessário criar mais uma matéria disciplinar.
Até mais!
=)