Ligia Mara
Barros Ribeiro
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Esta pesquisa tem por objetivo aplicar um estudo com os
alunos do ensino médio em Santa Izabel do Pará por meio do resgate das memórias
dos moradores mais antigos da cidade sobre as águas (rios e igarapés urbanos e o
rio Caraparu que compõe a bacia hidrográfica desse município) para que a partir
da análise de tais falas compreendam as relações e usos estabelecidos entre
esses sujeitos com o meio ambiente, estimulando seu olhar sobre a natureza.
Com tal perspectiva, pretendemos trabalhar a partir das
demandas percebidas no presente sobre abastecimento de água potável e a
poluição dos rios e igarapés urbanos, realizando uma pesquisa que promova o
resgate das memórias de moradores antigos de Santa Izabel do Pará, para
compreender a relação destes com o espaço natural que existia anteriormente, as
águas, onde os alunos utilizem de entrevistas e fotografias para produzir
narrativas históricas que sirvam para formar uma consciência crítica sobre a
realidade em que vivem, aproximando-os de seu lugar e construindo assim uma
forte identidade destes estudantes com sua cidade e com a natureza nela
existente, tornando o ensino de história mais significativo e estimulante. Desenvolveremos
tal proposta de trabalho na Escola Estadual de Ensino Médio Professora Marieta
Emmi, localizada na Rua 7 de Janeiro, bairro Santa Terezinha, na cidade de
Santa Izabel do Pará.
Temos como proposta de produto a organização de um e-book no
qual sejam publicados os textos produzidos pelos alunos sobre a pesquisa
realizada, articulando as entrevistas coletadas com a análise das referências
bibliográficas existentes sobre Santa Izabel do Pará, para que os mesmos possam
contribuir com a produção da história da cidade por meio de um estudo que leve
em conta um aspecto pouco evidenciado nas pesquisas realizadas anteriormente,
que seria a natureza, especificamente os rios e igarapés que cortam a cidade e
a comunidade de Caraparu, possibilitando aos alunos envolvidos na pesquisa e a
todos os leitores que este livro digital atinja, uma referência sobre a
história de Santa Izabel do Pará e o meio ambiente.
Levantar tais questões no ensino de história possibilita que
os alunos através das entrevistas feitas com os moradores antigos de Santa
Izabel do Pará e da leitura e análise das obras já produzidas sobre a história
dessa cidade, venham a conhecer mais sobre a história deste lugar,
estabelecendo reflexões sobre as relações vivenciadas entre a sociedade e o
meio ambiente que o cerca, especificamente, os rios e igarapés urbanos e das
comunidades que formam o município numa temporalidade que vai do final do
século XIX e até o início do século XXI.
Ao propor este estudo, destacamos sua
grande relevância para o ensino da história por alguns fatores. Primeiro por
desenvolver nos alunos uma percepção de pertencimento ao lugar, preservando e
valorizando a memória e a história de sua cidade. Luiz Reznik (2002, p. 3)
constata que o exercício da história local está relacionado à ideia de
pertencimento, num processo de identificação que constitui o sujeito moderno fragmentado,
múltiplo e instável. A identidade local seria fundamentada pelo “exercício da
memória, o desejo da convivência e a perpetuação de símbolos e imagens”. Seria
então a história local “a ‘costura’ de um retalho dos processos de
identificação do sujeito”.
Em segundo lugar, pela organização de
uma estratégia de ensino que possa ser utilizada por outros professores de
história na educação básica da cidade de Santa Isabel do Pará ou em outras
cidades do Brasil, para que venham a perceber como as demandas sociais
presentes, no caso desta pesquisa a relação entre sociedade e natureza e as
transformações das relações sofridas por estes espaços naturais, no caso os
rios e igarapés, servem de ponto de partida para o estudo do passado e da
relação deste com o presente, valorizando o uso da memória, tendo as
entrevistas, fotografias antigas e atuais e as bibliografias existentes sobre a
história de Santa Izabel do Pará como fontes.
Marieta de Moraes Ferreira ao debater
em artigo a importância da memória dentro das produções de História do Tempo
Presente, nos afirma que a partir de estudos feitos na França por Pierre Nora
houve uma reavaliação das relações entre história e memória. Considerando a
distinção de Nora entre relato histórico e discurso da memória, Marieta
Ferreira conclui que
“Essa perspectiva que explora as
relações entre memória e história possibilitou uma abertura para a aceitação do
valor dos testemunhos diretos, ao neutralizar as tradicionais críticas e
reconhecer que a subjetividade, as distorções dos depoimentos e a falta de
veracidade a eles imputada podem ser encaradas de uma nova maneira, não como
uma desqualificação, mas como uma fonte adicional para a pesquisa”. (FERREIRA,
2002, p. 321).
Um terceiro fator seria a relevância de colocar em debate
nas aulas de história a questão da natureza, representada pelos rios e
igarapés, permitindo aos alunos perceber a relação entre meio ambiente e
sociedade nos processos históricos e estabelecendo a possibilidade de que
demandas sociais atuais como modificação da paisagem, poluição e a relação
entre a sociedade e a natureza, que muitas vezes são debates feitos por outras
disciplinas no espaço escolar, também podem ser feitos pela história de forma
inovadora e interessante, como nos afirma Kettle:
“[...] ignorar o debate sobre os impactos ambientais ao
longo da história é não estar atento às demandas sociais do presente,
transformando a ciência histórica em um conhecimento pouco crítico, sem vida e
que não estimula ações capazes de transformar a sociedade”(KETTLE, 2018, p.
47).
E por último, e não menos importante, a possibilidade de
demonstrar que o ensino de história precisa ser significativo, crítico e
transformador e para tanto e estudo da natureza e da história de Santa Izabel
do Pará pode proporcionar aos alunos do ensino médio a construção de sua
identidade com o lugar em que vivem ao mesmo tempo em que pode estimular a
leitura e a escrita, elementos fundamentais para seu desenvolvimento
intelectual e para os processos seletivos aos quais serão submetidos, como por
exemplo, o ENEM. Assim, estimular os alunos a desenvolverem pesquisas e
analisarem o resultado de sua pesquisa com as bibliografias existentes sobre
Santa Izabel do Pará e o que estas apresentam sobre os rios e igarapés podem despertar
não só a sua curiosidade, mais também o interesse em produzir narrativas sobre
a história de sua cidade, que podem através do e-book atingir um grande
público, tanto os alunos dos diversos níveis da educação básica quanto
professores, pesquisadores e o público em geral.
A História Ambiental e o Ensino de
História.
Surge na década de 70 do século XX debates diferenciados que
visam estabelecer novos campos de pesquisa para a historiografia. A História
Ambiental é um deles. Donald Worster (1991, p. 200) nos fala que a História Ambiental
objetiva “aprofundar o nosso entendimento de como os seres humanos foram,
através dos tempos, afetados pelo seu ambiente natural e, inversamente, como
eles afetaram esse ambiente e com que resultados”.
Algo importante apontado pelo autor é o
fato de que os historiadores ambientais têm feito suas melhores produções
levando em conta os níveis de análise cultural, refletindo sobre como os homens
pensam a natureza. A proposta do projeto a ser desenvolvido em Santa Izabel do
Pará considera refletir por meio das memórias de moradores antigos as relações
e os valores associados aos rios e igarapés urbanos que fazem parte do espaço
cotidiano dos alunos, bem como entender a influência do meio ambiente na
sociedade. Não podemos deixar de descartar que este olhar sobre as questões
culturais não deve fundamentar uma disjunção entre a história cultura e a
natureza, ao contrário, pra que a história ambiental cumpra seu papel social
ela precisa fazer com que as pessoas construam um olhar crítico e de
pertencimento a natureza, entendendo que as relações estabelecidas entre ambos
variam de acordo com os vários tempos históricos que estão vivenciados.
Ely Bergo de Carvalho (2012) em artigo
onde analisa a natureza nas aulas de história a partir das memórias de
ex-professores da educação básica destaca que a partir das demandas próprias do
século XX surgem a história ambiental e a educação ambiental, mas que apesar
destas romperem em parte com a disjunção história cultura versus natureza, ainda existe uma história ambiental de penitência
e uma educação ambiental que é mais um adestramento. No tocante a produção
brasileira sobre história ambiental, Carvalho cita como exemplo Warren Dean, em
sua obra A ferro e fogo, que teria
produzido uma “história ecológica”. Segundo Enrique Leff, essa “história
ecológica” reforça a ruptura entre cultura e natureza, pois:
“Nesta visão não se consegue conceber a
complexidade ambiental, como um processo enraizado em formas de racionalidade e
de identidade cultural que, como princípios de organização social, definem as
relações de toda sociedade com a natureza; a história ambiental se limitaria a
estudar as formas como diversos modos de produção, formações sociais e
estruturas de classe se apropriam, transformam e destroem os recursos do seu
entorno” (LEFF, 2005, p. 13 apud CARVALHO, 2012, p. 114).
Ainda segundo Carvalho (2012, p. 115),
Leff aponta que a história ecológica falha ao desconsiderar o tempo,
ignorando-o em suas análises e assim tais produções “narravam a história da
relação entre sociedades humanas e seus ambientes como um continuum temporal, sem cortes, sem diferenças”. Para Leff (LEFF
apud CARVALHO, 2012, p.115) “perceber diferentes racionalidades no passado e no
presente abre o futuro para outras racionalidades possíveis, para outras
relações com o mundo natural, para a construção de uma racionalidade ambiental”.
Podemos pensar que as análises e
pesquisas ambientais, também devem ser produzidas como reflexões que destaquem
a variação do tempo histórico, ou melhor, que façam a historicização da relação
sociedade-natureza ou cultura versus
natureza, reconhecendo que o estudo da história ambiental investiga várias
questões e que numa mesma investigação se entrecruzam natureza, sociedade,
economia, pensamentos e desejos, tratados como um todo, levando-se em conta que
“esse todo muda conforme mudam a natureza e as pessoas, numa dialética que
atravessa todo o passado e chega até o presente.” (WORSTER, 1991, p. 202).
A temática ambiental se mostra muito relevante e o ensino de
história não poderia deixar de abordá-lo. Elenita Malta Pereira nos alerta que
os PCN’s já colocam a importância da presença dessa temática da educação básica
de forma transversal. Considerando possibilidades de ensino, a autora cita
Gerhardt e Nodari que apontam como método de trabalho em sala de aula com a
temática ambiental o “estudo da história local, da toponímia e de fontes
visuais e arquivísticas.” (PEREIRA, 2017, p. 10). Por isso, compreende-se que
estudar a história de Santa Izabel do Pará amplia a possibilidade dos alunos
intuírem seu entorno, “identificando o passado sempre presente nos vários
espaços de convivência – escola, casa, comunidade, trabalho, lazer - e
igualmente por situar os problemas significativos da história presente”
(BITTENCOURT, 2011. p. 168). Sendo assim, será possível um maior conhecimento
dos alunos sobre seu lugar e a percepção das demandas sociais que o atingem
como parte das questões relevantes no mundo, principalmente por focar suas
pesquisas no tema do meio ambiente.
Entretanto, Carvalho (2016) aponta algumas dificuldades em
abordar a temática do meio ambiente nas aulas de história e algumas
possibilidades de trabalho a partir da análise de outros pesquisadores. A falta
de métodos para introduzir a história ambiental nas aulas de história seria
consenso entre os autores analisados por Carvalho como a maior limitação
encontrada pelos professores, no entanto, os mesmos também contribuem
argumentando que um dos possíveis métodos para o ensino da história ambiental
seria fora da sala de aula ou que se devem usar novas táticas de abordar temas
ambientais, como a que já citamos anteriormente com Elenita Pereira, além da
reformulação ambiental dos livros didáticos para que o tema deixe de ser
apresentado apenas como apêndice de outras temáticas como, por exemplo,
cidadania ou no contexto contemporâneo, pós Segunda Guerra Mundial.
As aulas de história devem ser espaços para o debate e
análise do meio ambiente, pois segundo Wesley Kettle (2018, p. 45) “a dimensão
ambiental da história, além de essencial, garante a ampliação de nossas
interpretações”. Kettle ao analisar o ensino de história e a questão ambiental
apresenta propostas que podem ajudar aos professores a pensar seu trabalho com
tal temática, como por exemplo, o uso de fontes primárias coloniais já que os
relatos e descrições nelas contidos são repletos de informações do que chamamos
de mundo natural, além apresentar e analisar uma grande quantidade de obras
brasileiras ou não “que apesar de não se ocuparem exclusivamente do meio
ambiente, permite-nos perceber a natureza como um agente do processo
histórico”.
Os debates sobre o meio natural podem contribuir para fazer
o aluno perceber sua função social e de integração com a natureza, o que nos
permite pensar que as demandas contemporâneas desses sujeitos são relevantes
para o desenvolvimento de estudos e práticas pedagógicas no ensino de história,
partindo daí para um estudo do passado como um processo dialógico em que o
conhecimento do passado é fundamental por ser oriundo das questões atuais dos
sujeitos.
Neste projeto, pretendemos analisar várias narrativas
históricas através de linguagens diversas que sirvam de suporte para sua
realização, como a literatura produzida sobre a história de Santa Izabel do
Pará, o uso de fotografias antigas e atuais dos igarapés e rios a serem
pesquisados, além das memórias dos moradores antigos presentes nas entrevistas
que serão colhidas pelos alunos e a partir das quais farão textos narrativos
sobre a história de Santa Izabel do Pará que seja significativa para os mesmos,
percebendo a relevância da natureza e as relações existentes entre a sociedade
e as águas, bem como as transformações que essas paisagens sofreram e que
resultam em uma poluição e destruição da natureza no espaço urbano pois, como
afirma Maria Auxiliadora Schmidt, a história local pode ser vista como uma
estratégia de ensino, já que:
“Trata-se de uma forma de abordar a aprendizagem, a
construção e a compreensão do conhecimento histórico, a partir de proposições
que tenham a ver com os interesses dos alunos, suas aproximações cognitivas e
afetivas, suas vivências culturais; com as possibilidades de desenvolver
atividades vinculadas diretamente com a vida cotidiana, entendida como
expressão completa de problemas mais amplos”. (SCHIMIDT, 2007, P.190).
Segundo Gonçalves, o desafio hoje da história é produzir uma
historiografia didática na qual seja incorporado o local, partindo dele e com
ele sensibilizando crianças, jovens e adultos, num processo de construção de
uma consciência histórica e que a partir das reflexões sobre o local, atuem
“historicizando e problematizando o sentido de suas identidades,
relacionando-se com o mundo de forma crítica, mudando, ou não, como sujeitos, a
própria vida.” (GONÇALVES, 2017, 182).
Para se construir o local na pesquisa, o uso da memória terá
um papel fundamental por meio das entrevistas que serão feitas com os moradores
antigos que tiveram contato e usufruíram de maneiras variadas de rios e
igarapés urbanos e que possam ajudar os estudantes a construir a história de
Santa Izabel do Pará.
A memória é tida como aquela que torna o passado presente,
através de uma representação seletiva, no dizer de Henry Rousso, “um passado
que nunca é aquele do indivíduo somente, mas de um indivíduo inserido em um
contexto familiar, social, nacional” (ROUSSO, 2006, p. 94). Citando Maurice
Halbwachs, Rousso nos diz que a memória é “coletiva”, por constituir elemento
essencial da identidade, da percepção dos outros e de si mesmo. Entretanto,
Rousso nos alerta da necessidade de vermos que se em escala individual a
memória é coletiva, ao irmos para o campo de grupo social ou nacional, não
existe “memória coletiva”, ou seja, uma representação do passado compartilhada
por uma coletividade. Para Rousso, visando superar esse obstáculo teórico:
“(...) os historiadores em geral admitem, de maneira mais ou
menos declarada, que as representações do passado observadas em determinada
época e em determinado lugar – contanto que apresentem um caráter recorrente e
repetitivo, que digam respeito a um grupo significativo e que tenham aceitação
nesse grupo ou fora dele – constituem a manifestação mais clara de uma “memória
coletiva” (ROUSSO, 2006, p. 95).
Ricardo Santhiago e Valéria Magalhães chamam a atenção de
que a memória “que é dinâmica, individual (porque única) e coletiva (porque
remete a experiências sociais) – é a fonte que abastece as lembranças”
(SANTHIAGO; MAGALHÃES, 2015, P. 37) e essas lembranças que nascem
individualmente, de um narrador e de suas particularidades, também é composta
pela memória, vivências e experiências de seu meio social. Este pertencimento a
uma coletividade faz com que ele consiga criar uma identificação com um grupo,
ou seja, que tenha uma identidade. Para Santhiago e Magalhães:
“A sensação de fazermos parte de um grupo vem, entre outras
coisas, da memória coletiva. Lembrar coletivamente une os indivíduos e permite
que eles compartilhem vivências. A idéia de pertencimento a coletividade é
reforçada por recordações comuns. Identificamo-nos uns com os outros porque
podemos dividir tais experiências”. (SANHIAGO; MAGALHÃES, 2015, P. 41).
Construir então este projeto pautado no uso da memória
tornasse possível pela sua utilização como um recurso pedagógico, algo que
ultrapassa a perspectiva das definições teóricas ou metodológicas próprias da
ciência histórica e adentra o campo dos debates sobre as práticas e
experiências escolares. Transformando a concepção tradicional do ensino,
pautado na memorização, na qual o aluno seria o receptor de conhecimentos
prontos, o uso de entrevistas leva os alunos a desenvolver novas habilidades e
capacidades antes não estimuladas, a fortalecer sua autonomia e a se interessar
mais pelo objeto de aprendizagem. Como ferramenta de ensino, aproximará o aluno
da condição de produtor de conhecimento, e conhecimento relevante, pois está
ligada a história de seu lugar.
Tal proposta precisa estar presente em
sala de aula por se tratar de temática que desperta nos alunos um interesse
maior, já que percebemos que a temática da natureza nas aulas de história não é
recorrente, no entanto se mostra interessante, transformando a aula em algo
mais atrativo e diferenciado, que estimula a curiosidade, interesse e
participação dos alunos, além de suprir a necessidade de trazer ao espaço
escolar uma metodologia de ensino que leve em conta a participação do aluno
como produtor de conhecimento.
REFERÊNCIA
Ligia Mara Barros Ribeiro é
graduada em História (UFPA-2003), especialista em História da Cultura
Afrobrasileira e Africana (FIBRA-2010) e Mestranda da turma de 2018 do Programa
em Ensino de História/Profhistória (UFPA/Ananindeua), sendo orientanda do Prof.
Dr. Wesley Oliveira Kettle. Atualmente, atua na rede estadual de ensino (SEDUC)
com turmas de ensino médio.
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ResponderExcluirOlá Lígia, antes de tudo parabéns pelo excelente texto, especialmente por ele poder ser expandido para os outros lugares da região bragantina que se urbanizaram com a Estrada de Ferro de Bragança e depois com a rodovia que a substituiu (cito como exemplo por ser a região que conheço melhor). Tento em conta isso, o projeto poderia apontar ações no âmbito da extensão que possibilitassem campanhas de consciência ambiental que possam inspirar professores da região até mesmo em trabalhos interdisciplinares?
ResponderExcluirAtenciosamente, Kédson Nascimento Maciel
Olá Kedson!Agradeço por suas considerações e lhe digo que na perspectiva do ensino sobre meio ambiente nas aulas de História é totalmente possível e de extrema relevância o auxílio e a aproximação com as outras áreas de conhecimento, como por exemplo as ciências naturais, que são tradicionalmente associadas aos estudos da natureza no espaço escolar. As aulas de História devem também primar por incluir debates que ampliem o olhar dos alunos sobre temáticas bastante atuais, como a ambiental, estimulando a criticidade e diminuindo a disjunção entre sociedade e natureza, por meio das questões locais, da nossa região e das nossos municípios.
ResponderExcluirBoa tarde, Ligia e colegas
ResponderExcluirEu estou encantada com o texto e sua proposta, não sabia que o campo de pesquisa da História Ambiental era tão aprofundado. Concordo com a importância de trazer essa temática para sala de aula.
Obrigada e parabéns!
Abraços,
Ana Clara Fernandes da Costa