MEMÓRIAS DO TRABALHO COM A JUTA DA COMUNIDADE SÃO SEBASTIÃO DA BRASÍLIA, PARINTINS-AM (1950-1980)


Everton Dorzane Vieira


INTRODUÇÃO

Neste artigo analisamos a história e a memória de ex-trabalhadores que atuaram no cultivo da juta no período de 1950 a 1980, na Comunidade de São Sebastião da Brasília, localizada aproximadamente a 7 km do município de Parintins, no interior do Estado do Amazonas, região do Baixo Amazonas. Também buscamos analisar a história das experiências com o trabalho e suas condições no processo do cultivo da juta a partir da metodologia da História Oral.

Metodologia essencial para o desenvolvimento deste trabalho, pois realizamos entrevistas com ex-trabalhadores, que atualmente moram na comunidade, e por meio dessas narrativas, identificamos quais foram às atividades laborais diretamente relacionadas à produção de juta, conhecemos quais foram às condições de trabalho e percebemos como era a divisão social do trabalho entre homens e mulheres.

Entrevistamos seis colaboradores da comunidade, nos quais são: Antônio Soares Ribeiro Filho, conhecido como Pampam e companheiro de Dona Maria do Rosário dos Anjos Ribeiro; o Sr. Valdo Monteiro Gama, conhecido na comunidade como Fadô, e sua companheira, Dona Luzia Cândida da Silva Gomes; e o Sr. Valdino Jacaúna Franco, conhecido na comunidade como Careca, e sua companheira, Dona Cecília Soares Ribeiro Franco, também irmã do Pampam.

Com base nestes relatos, nossa intenção é valorizar suas vozes, iluminar o seu sentido histórico, e através de suas trajetórias de vida evidenciar quais foram às consequências econômicas do trabalho deixadas na comunidade para estes homens e estas mulheres no período do apogeu da produção da juta na Amazônia.

Abordaremos uma breve comunicação sobre a introdução da juta no município de Parintins; sobre a fundação da comunidade São Sebastião da Brasília; a importância da história oral para este tipo de trabalho de pesquisa e as memórias dos ex-trabalhadores da juta da comunidade, que através dos seus relatos podemos identificar aspectos que objetivaram nossa comunicação.

A JUTA NO MUNICÍPIO DE PARINTINS

A juta chegou a Parintins por volta da década de 1930, com imigração japonesa, e a partir deste município, a juta foi espalhando-se para outros municípios e outros estados do país. Para Schor e Marinho (2013) “a história da juta em Parintins inicia-se com a chegada de uma missão, chefiada pelo deputado, Dr. Tsukasa Uetsuka”. Os autores também afirmam que a viajem do político tinha por finalidade a escolha de um local em Parintins, cujo objetivo era “destinado à instalação do núcleo de Kotakuseis (como eram chamados os alunos diplomados pela Escola Superior de Colonização do Japão)”. (p. 241).

De acordo com Ferreira (2016), a juta foi uma modalidade crescente na década de 1930, afirmando que “a partir do êxito de Ryota Oyama em 1934, essa modalidade agrícola não parou mais de crescer e alcançar novas áreas” (p.145). O autor ainda afirma que “de Parintins, ela se espalhou por quase todo o Amazonas, Pará, e em algumas localidades dos estados do Amapá e Espírito Santo” (p. 145). Mas no estado do Amazonas, a juta e posteriormente a malva foram por um longo período a “atividade responsável por expressivo percentual na formação da renda do estado”. (p.145).

Os acordos políticos feitos nesses dois estados condizem com vasta facilidade da imigração japonesa, como argumentado acima. Ferreira (2016) mostra que “no estado do Pará, um dos maiores entusiastas da imigração japonesa foi o governador Dionísio Ausier Bentes (1881-1947)” (p.147). No Amazonas, o autor afirma que “o protagonismo das ações ficou a cargo do governador Ephigenio Ferreira de Salles (1926-1930)” (p.147).

A falta de mão de obra era um problema encontrado pelos dois governadores, e o então presidente Washington Luís decretou na época a solução pra este problema, afirmando sobre “sanear para povoar, povoar para prosperar”. Foi através desse mito sobre “terra sem homens”, que os povos ribeirinhos ficaram cada vez mais invisíveis (FERREIRA, 2016).

Os autores Ferreira (2016) e Saunier (2003) nos afirmam que o processo de implantação da juta no Amazonas deu-se por dois momentos. O primeiro momento foi no período de 1927, com a assinatura do governador Ephigenio Salles para conceder terra aos japoneses para cultivação da juta no estado do Amazonas (FERREIRA, 2016). O segundo momento, foi o processo de saída dos imigrantes japoneses das terras amazônicas, por conta dos acordos de Vargas com os norte-americanos, obrigando a retirada dos japoneses do Brasil, neste período (SAUNIER, 2003).

Após a retirada dos japoneses, o negócio com a juta ficou nas mãos de empresários brasileiros, que no caso do Amazonas, utilizaram bastante à mão de obra ribeirinha por conta das áreas de várzeas na qual se localizam as comunidades (FERREIRA, 2016). E uma dessas comunidades que participou deste ramo de trabalho foi comunidade de São Sebastião da Brasília, na qual escolhemos o recorte temporal de 1950 a 1980 no período em que a juta se integrava gradativamente a comunidade. 

COMUNIDADE SÃO SEBASTIÃO DA BRASÍLIA

A comunidade São Sebastião da Brasília está localizada à margem esquerda do Rio Amazonas, com cerca de 7 km do Município de Parintins, estado do Amazonas, região do Baixo Amazonas (IBGE, 2010). De acordo com Dom Arcângelo Cerqua, primeiro bispo de Parintins, esta foi criada oficialmente em 28 de março de 1968, pela Igreja Católica, por meio da Comunidade Eclesial de Base (CEB), tinha como missão, reorganizar as localidades rurais a levar ensinamentos religiosos católicos aos comunitários do interior (CERQUA, 1980).

Na comunidade São Sebastião da Brasília, iniciamos nossas entrevistas com o Sr. Antônio Soares Ribeiro Filho, um dos moradores mais antigo da comunidade. Antônio é conhecido como Pampam, e a partir deste momento, mencionaremos Antônio como Pampam no intuito de valorizar sua história na comunidade. As comunidades ribeirinhas tem por características utilizar nomes diferentes no que se referem à personalidade dos seus comunitários. Assim, cada comunitário, no caso dos homens, são chamados e conhecidos por apelidos, que em sua maioria são registrados pelos pais ou pelos próprios moradores da comunidade (WAGLEY, 1988).

No período de 1950 a 1980, a juta foi um gênero agrícola de grande relevância econômica e social, influenciando o modo de vida das populações ocupantes das várzeas do Rio Amazonas (SOUZA, 2008). Rendendo economia ao município de Parintins, empregando homens e mulheres que trabalharam nas chamadas “prensas”, antigos armazéns, onde principalmente mulheres atuavam no trabalho de prensar a fibra para exportação (SAUNIER, 2003).

Mas antes da juta chegar ao município de Parintins, ela era cultivada e passava por vários processos de trabalho de mão de obra, isso nos interiores do Amazonas. Neste caso, a comunidade pesquisada, foi uma das que atuaram praticamente em grande proporção dos seus comunitários para o cultivo da juta (FERREIRA, 2016). A juta proporcionava uma escassa economia a esses comunitários, e conforme seus relatos tinha que entregar certa quantidade de juta conforme o combinado com o “patrão”, e este lhe “servia” com produtos alimentícios e dinheiro (MCGRATH, 1999).

Naquele período, os ribeirinhos usavam o termo “patrão” a pequenos empresários que faziam a compra e venda da juta, ou seja, compravam dos cultivadores nos interiores, essa compra era feita conforme exigências e regras desses patrões, e depois vendiam aos armazéns que faziam outros serviços derivados da juta para a exportação. Esse método de “patronagem” é relacionado ao sistema de aviamento no período da exploração da borracha na Amazônia, também registrado pela literatura da região. Segundo McGrath (1999) “aviar significa fornecer mercadoria a prazo com o entendimento que o pagamento será feito em produtos extrativos dentro de um prazo especificado” (p. 37).

HISTÓRIA ORAL E MEMÓRIA

Nesta seção abordamos a importância da história oral e memória para este tipo de produção. Sendo a história oral a metodologia principal deste trabalho, utilizamos alguns autores que abranjam deste conhecimento científico para este tipo de pesquisa.

Marieta de Moraes Ferreira (2012) questiona “o que é, afinal, história oral?” (p.169). Para encontrar respostas a essa questão, a autora mostra o processo historiográfico sobre a implantação dessa ferramenta utilizada por muitos historiadores e outros estudiosos, e demais profissionais, no que tende a utilização da história oral como uma disciplina, como uma técnica, ou como um método (FERREIRA, 2012).

Sobre a valorização da memória, Ferreira (2012) afirma que “na história oral, objeto de estudo do historiador é recuperado e recriado por intermédio da memória dos informantes” (p. 172). A memória é valorizada através da narrativa, esta que é “a forma de construção e organização do discurso são valorizadas pelo historiador” (p. 172).

Desta forma, Verena Alberti (2011) mostra sobre as possibilidades de pesquisa e a especificidade da fonte oral, a importância deste contexto para os historiadores, e também dá abordagens sobre como usar fontes orais na pesquisa histórica, relatando sobre a preparação de entrevistas nos projetos de pesquisas, e os roteiros de entrevistas. No decorrer desta análise, instrui sobre como se deve agir na realização de entrevistas, e tratar sobre estas importantes fontes, utilizando os recursos tecnológicos para a gravação, e interpretação e análise das entrevistas. (ALBERTI, 2011).

No que consiste Ferreira (2012), sobre história oral como metodologia, Alberti (2011), afirma que “a história oral é uma metodologia de pesquisa e de constituição de fontes para o estudo da história contemporânea surgida em meados do século XX, após a invenção do gravador a fita” (p. 155).

Porém, Motta (2012) afirma sobre a memória e tempo presente como colocações do problema, como o historiador deve analisar as questões de memória conforme o tempo presente. E também a compreensão da memória com o passado relaciona-se com a seletividade de quem narra, “quando falamos de memória, devemos levar em conta que ela constrói uma linha reta com o passado, alimentando-se de lembranças vagas, contraditórias e sem nenhuma crítica as fontes que embasariam essa mesma memória” (p. 25).

Michael Pollak (1992), afirma que o historiador pode trabalhar a memória acerca da identidade do indivíduo a ser pesquisado. A concepção de valorizar os de baixo faz com estes novos personagens estranhem a procura por sua pessoa, e a dificuldade de uma entrevista torna-se notória pelo entrevistador, neste caso, “uma pessoa a quem nunca ninguém perguntou quem ela é, e de repente ser solicitada a relatar como foi a sua vida, tem muita dificuldade para entender esse súbito interesse, já é difícil fazê-la falar, quanto mais falar de si” (POLLAK, 1992. p. 208).

NARRATIVAS DO TRABALHO COM A JUTA

Na comunidade, fizemos entrevistas com seis colaboradores sobre o trabalho que tiveram com cultivo da juta, no período de 1950 a 1980. A história e a memória desses ribeirinhos foram analisadas segundo suas narrativas, ou seja, são de cunho autobiográfico. Em uma entrevista o pesquisador tem que conformar-se com que está sendo narrado, principalmente quando não há registros literários de quem está narrando (BOURDIEU, 1996).

Nas análises das narrativas, iniciamos com o Sr. Antônio Soares Ribeiro Filho. Como descrito anteriormente, Pampam nasceu na comunidade de São Sebastião da Brasília no dia 2 de novembro de 1940. O ex-trabalhador da juta, na data da entrevista, contava com 77 anos de idade. Segundo seus relatos o trabalho com a juta parecia ter sido um legado de seus pais e iniciado em sua infância.

Sendo a juta um trabalho familiar, seus pais o introduziram juntamente com seus irmãos neste ramo de trabalho, pois a mão de obra é a ferramenta principal do trabalhador ribeirinho, e esta força de trabalho auxilia diretamente no sustento da família (WAGLEY, 1988).

O trabalho que eles faziam consistia no plantio da juta, no corte, no afogamento, na lavagem, na secagem, no enfardamento, e por fim na entrega dos fardos aos destinados patrões, conforme o negócio entre as partes.

O processo de plantação era feito com uma máquina, que segundo Pampam, eles chamavam de tico-tico. Pampam às vezes passava de três dias plantando uma quitaria (100m²), “não acabava e no outro dia, dois dias, três dias acabava uma quitaria de plantar”, afirma.

Após o plantio da juta, eles faziam o processo de corte conforme o tamanho decidido pelo agricultor ou quando fosse o melhor para a colheita. Pampam também nos relatou ainda sobre o processo de plantio da juta, o período até a colheita, “o plantio da juta era em novembro”. Esse período foi um exemplo utilizado por Pampam, e continuou: “e o senhor contava, dezembro, janeiro, em fevereiro o senhor cortava por causa da água que vinha”.

Na Amazônia acontece o período de enchente e vazante das águas, a agricultura, a piscicultura e a agropecuária são organizadas conforme esse período (FERREIRA, 2016). Na subida das águas, a juta tinha que ser cortada e passar por vários processos até o momento da entrega, “a água vinha e a gente ia cortando, ia cortando e afogando”.

O processo de “afogar” era a parte mais árdua do trabalho com a juta. Eles faziam um sistema para realizar este tipo de afogamento, que mesmo sendo na água não era o processo de lavagem.

A lavagem da juta era realizada para a retirada de uma película que havia nos feixes de juta, “a água era suficiente e senhor a sacudia na água pra lá, pra cá, tirava tudinho aquela pelica que é a casca”. Segunda as narrativas das mulheres, esse trabalho de lavagem da juta era realizado em grande parte por elas, mas elas também faziam os demais processos da juta.

A secagem da juta era realizada em uma espécie de madeira com grande comprimento conhecida como “vara” pelos ribeirinhos. Os feixes de juta secavam, após ficarem dias expostos ao sol, e então eles recolhiam os feixes para serem prensados ou enfardados.

O enfardamento da juta era realizado na comunidade, pois tinha que ser entregue em fardos e pronto para a pesagem. Esse sistema era o último processo a ser feito antes da entrega para o patrão. Pampam nos mostrou como funcionava esse sistema em uma prensa manual feita de madeira.

O último processo era considerado a parte principal para estes trabalhadores, pois era o momento da entrega conforme o combinado, ou seja, seguir com os acordos. Primeiramente a produção era transportada de canoa para ser entregue ao “patrão” (FERREIRA, 2016).

Assim como Pampam, também entrevistamos sua companheira, Dona Maria do Rosário dos Anjos Ribeiro; o Sr. Valdo Monteiro Gama, conhecido na comunidade como Fadô, e sua companheira, Dona Luzia Cândida da Silva Gomes; o Sr. Valdino Jacaúna Franco, conhecido na comunidade como Careca, e sua companheira, Dona Cecília Soares Ribeiro Franco, também irmã do Pampam.

Sobre o início do trabalho com a juta, assim como Pampam, Fadô também iniciou na juta desde criança trabalhando com seus pais, “eu sofri muito na juta, eu trabalhava desde os meus 11 anos na juta” afirma Fadô. E após a cegueira derivada da idade avançada de seus pais, Fadô teve que assumir a responsabilidade do trabalho com juta da sua família.

A companheira de Pampam, Dona Maria do Rosário, afirmou sobre seu trabalho na juta. Segundo seus relatos, ela afirmou que “ajudava” o marido na juta, juntamente com seus filhos, “todo mundo ia pra juta”. Dona Luzia nos relatou que iniciou cedo a labuta com a juta, “eu comecei bem novinha com a juta, tive que ajudar minha mãe”. E afirmou que conheceu o Fadô na juta, “quando tinha 17 anos, eu fui morar com ele, já era nós dois na juta”. A mulher era vista como “ajudadora” do homem, e o seu trabalho não era visto como principal e sim como coadjuvante (TORRES, 2012).

A narrativa de Careca sobre seu início na juta deu-se pelo fim do trabalho com o cacau, “quando eu tinha 10 anos, minha mãe me colocou pra juntar cacau”. E nos afirmou que logo após o trabalho com o cacau, foi para o ramo da juta, “quando eu tinha 18 anos, aí eu fui trabalhar na juta já, entrei na juta com meu pai”.

Dona Cecília relatou que trabalhou na juta com Careca, mas afirmou que quase não trabalhava com seus pais, passou a trabalhar mais quando passou a conviver com Careca, “eu não trabalhei muito com meus pais, mas o Pampam, eu ajudei mais o Careca quando a gente começou a viver junto, a gente precisava né”.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A juta foi uma atividade laboral que trouxe diversas consequências para aqueles que trabalhavam dia a dia com este vegetal. No caso da comunidade pesquisada, houve mortes durante a execução do trabalho, além de ser um trabalho árduo e sofrido, o pagamento que estes recebiam era praticamente um desprezo total ao ser humano. Pampam e Dona Rosária, Fadô e Dona Luiza, Careca e Dona Cecília, foram apenas algumas de diversas pessoas do Amazonas, que tiveram suas vidas transformadas pela experiência do trabalho com a juta.

Para estes homens e mulheres a juta foi à única forma de sobrevivência desse período, mesmo utilizando outras fontes renda, a juta era a principal para o comércio da época. Todos sofreram na juta, principalmente economicamente, onde havia muito trabalho e pouco lucro. Não tinha como negar o trabalho com a juta, um trabalho que envolvia toda a família, homens, mulheres, crianças, idosos, todos trabalhavam para o sustento de todos, que na maioria dos casos era apenas por uma simples cesta básica.

No decorrer de 1950 a 1980, para estes moradores da comunidade São Sebastião da Brasília, a juta foi um marco na história na vida desses casais, utilizando-a dela para o sustento de suas famílias. Com origem na Índia, a juta foi sendo semeada por muitos lugares do planeta, mas apenas alguns países aclimataram a semente. E a região amazônica foi melhor terra para esta semente, fazendo fibras longas, melhorando o processo do trabalho para os cultivadores.

Os sete passos do trabalho com a juta estão até hoje na memória de milhares de ex-cultivadores, que alguns tiveram apenas a juta como única opção de sobrevivência. O trabalho de plantar, cortar, afogar, lavar, secar, enfardar e entregar, foi diversas vezes repetido durante décadas na vida daqueles que moram até hoje às margens do rio Amazonas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Everton Dorzane Vieira é licenciado em História pela Universidade do Estado do Amazonas – UEA, no Centro de Estudos Superiores de Parintins – CESP. E-mail: everton.parintins@gmail.com
Este artigo é resultado de Trabalho de Conclusão de Curso, no ano de 2018, sob orientação do Prof. Dr. Júlio Cláudio da Silva.

ALBERTI, Verena. Histórias dentro da História. In: PINSKY, Carla Bassanezi (org.). Fontes históricas. 3. ed. – São Paulo: Contexto, 2011. pp. 155-201.

BOURDIEU, Pierre. A ilusão biográfica. In: FERREIRA, Marieta de Moraes; AMADO, Janaina (orgs.). Uso e abusos da história oral. Rio de Janeiro: FGV, 1996.

CERQUA, Arcângelo. Clarão de fé no médio Amazonas. Manaus: Imprensa Oficial, 1980.

Ecobagas Brasil (Ecobags de juta da Amazônia). Disponível em http://www.amazoniaecobags.com.br. Acessado no dia 25 de maio de 2018.

Entrevista com a Sra. Luzia Gama, no dia 26/03/2017, na comunidade de São Sebastião da Brasília.

Entrevista com s Sra. Maria do Rosário, no dia 26/03/17, na comunidade de São Sebastião da Brasília.

Entrevista com Sr. Antônio Soares Ribeiro Filho (Pampam) no dia 26/03/2017, na comunidade de São Sebastião da Brasília.

Entrevista com Sr. Valdino Jacaúna Franco (Careca) no dia 26/03/2017, na comunidade de São Sebastião da Brasília.

Entrevista com Sr. Valdo Monteiro Gama (Fadô) no dia 26/03/2017, na comunidade de São Sebastião da Brasília.

Entrevista com Sra. Cecília Franco, no dia 26/03/2017, na comunidade de São Sebastião da Brasília.

FERREIRA, Aldenor da Silva. Fios dourados dos trópicos: culturas, histórias, singularidades e possibilidades (juta e malva - Brasil e Índia). Universidade Estadual de Campinas, 2016.

FERREIRA, Marieta de Moraes. História oral: velhas questões, novos desafios. In: CARDOSO, Ciro Flamarion; VAINFAS, Ronaldo (orgs.). Novos domínios da história. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. pp. 169-186.

MCGRATH, David. Parceiros no crime: o regatão e a resistência cabocla na Amazônia Tradicional. Novos Cadernos NAEA, vol. 2, nº 2, dezembro 1999.

MOTTA, Márcia Maria Menendes. História, memória e tempo presente. In: CARDOSO, Ciro Flamarion; VAINFAS, Ronaldo (orgs.). Novos domínios da história. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. pp. 21-36.

POLLAK, Michael. Memória e Identidade Social. In: Estudos Históricos. Rio de Janeiro, vol. 5, n 10, 1992. pp. 200-212.

SAUNIER, Tonzinho. Parintins: Memórias dos Acontecimentos Históricos. Manaus, Editora Valer/Governo do Estado do Amazonas, 2003.

SCHOR, Tatiana; MARINHO, Thiago Pimentel. “Ciclos econômicos e periodização da rede urbana no Amazonas-Brasil: as cidades Parintins e Itacoatiara de 1655 a 2010”. In: Revista do Instituto de Estudos Brasileiros. Brasil, nº 56, p. 229-258, jun. 2013.

SOUZA, Narda Margareth Carvalho Gomes. A Trajetória da Companhia Têxtil de Castanhal: a mais pura fibra da Amazônia. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Pará, Núcleo de Altos Estudos Amazônicos, Programad e Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido, Belém, 2008.

TORRES, Iraildes Caldas (Org.). O Ethos das Mulheres da Floresta. Manaus: Editora Valer/Fapeam, 2012.

WAGLEY, Charles. Uma comunidade amazônica: estudo do homem nos trópicos. 3. ed. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1988.

Um comentário:

  1. olá , Everton Dorzane Vieira

    parabéns pelo seu texto, gostaria de saber se seu tcc está disponível para baixar, se sim, qual o link, fiquei interessada em saber mais sobre a temática trabalhada.

    att,
    Eliandra Gleyce d.p.Rodrigues
    Licenciando em História- UFPA/ANANINDEUA.

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