LARISSA
RAFAELA PINHEIRO ALENCAR
ANDRÉ
VINICIUS SILVESTRE CARDOSO
O Sarampo Grande
Vários contágios
assolaram a Amazônia colonial ao longo dos séculos XVII e XVIII, moldando a
sociedade e a composição de sua população, assim também como os modos de
organização do mundo do trabalho naquele território. (CHAMBOULEYRON; BARBOSA; BOMBARD; SOUSA, 2011). Mas foi
principalmente a epidemia entre os anos de 1748 a 1750 que instigou a tomada de
soluções mais eficazes por parte do Estado com relação à fiscalização de
quarentena na Capitania do Grão-Pará, e também intensificou a demanda na região
por mão-de-obra (MARTINS, 2016, p. 14). Devido a pouca imunidade
perante agentes patogênicos, os que mais sofriam pelo o que veio a ser chamado
de “Sarampo Grande” eram os indígenas.
Segundo
a correspondência oficial do governador do estado do Grão-Pará e Maranhão
Francisco Xavier Mendonca Furtado (MENDONÇA, 1963), para tentar amenizar a
crise de mão-de-obra, africanos e açorianos foram enviados para a Amazônia. Diferentemente
dos escravizados africanos, a vinda dos migrantes do Açores não foi requerida
pelo governador Mendonça Furtado ou pelos moradores locais, foi o próprio
Conselho Ultramarino, órgão que mediava as relações entre as colônias e a
coroa, que recomendou a entrada de migrantes oriundos do arquipélago.
As
trajetórias dos açorianos que analisaremos se remonta após os impactos da epidemia
de 1748-1750. Esta grande doença foi importante para a inserção pontual de
Açorianos no Grão-Pará.
O Arquipélago e os
imigrantes
Antes
de explicar o perfil dos colonos ilhéus que rumaram às capitanias do Grão-Pará
na metade do século XVIII, decorreremos brevemente sobre o arquipélago e as
migrações anteriores para melhor situar o artigo.
O
arquipélago dos Açores está localizado no Atlântico Norte, constituídos de nove
ilhas em três grupos geográficos, sendo: o grupo oriental, abrangendo Santa
Maria e São Miguel; o grupo Central, incluindo a Ilha Terceira, Graciosa, Pico,
Faial e São Jorge; e o grupo Ocidental, que compreende as ilhas Flores e Corvo (TORRES,
2004 e ROSA & SCHEMES, 2013).
Tal região sedimenta-se na historiografia como
polo de emigração, cujos habitantes teriam uma suposta vocação de migrar para trabalhar
e/ou povoar. O que seria justificado em parte pelas catástrofes naturais que
geravam fome e a pobreza, pois há a presença de vulcões nas ilhas, atividade
sismica além frequentes crises na produção de alimentos: “A emigração surgia,
assim, como forma de fuga a estas situações mais críticas” (ROCHA; RODRIGUES; MADEIRA; MONTEIRO, 2001 .p. 116).
Vale
ressaltar que as migrações dos açores para o Estado do Brasil e do Maranhão –
como política de povoamento – ocorriam desde o século XVII, seguindo até o
século XVIII. Caracterizado como sendo um movimento populacional demasiadamente
incentivado pela coroa portuguesa, pois também abarcavam os interesses de
povoar e defender as terras da América lusitana (RODRIGUES, 2002).
No
século XVIII tem-se, por exemplo, a ida de açorianos para o Estado do Maranhão,
patrocinada pela Coroa, que já “agia como promotora, mas também como meio para viabilizar a migração dos
habitantes das ilhas e consequentemente, promover a ocupação da região”
(CHAMBOULEYRON, 2008, p. 190). Na maioria das vezes eram os próprios açorianos
que requeriam a sua saída das ilhas, devido às catástrofes naturais que lá
ocorriam, como já foi dito acima.
Mas
nos resultados práticos, a Coroa não conseguiu povoar o território do Grão-Pará
com os casais vindos da ilha na época. “É sintomático o fato de que a Amazônia
teria que esperar até meados do século XVIII para receber novas levas de
açorianos” (CHAMBOULEYRON, 2010, p. 71).
A Travessia
A
lista nominativa da primeira leva de migrantes ilhéus rumaram ao Brasil na
Fragata São Francisco de Paula em 1751 não me esteve disponível, e a de 1754
teve apenas 15 casais embarcados em conjunto com sete pessoas solteiras, em um
total de 80 pessoas: 40 pessoas do sexo feminino e as outras 40 do masculino.
Esta embarcação sofreu um naufrágio, quando chegava às proximidades do Marajó,
encalhou e naufragou, deixando 44 mortos. Por sua vez a lista de 1752 possuía
mais dados: 77 casais embarcaram, em um total de 428 pessoas, sendo 214 homens
e 214 mulheres.
Os que faziam a travessia do
arquipélago até as terras brasileiras recebiam da monarquia de Portugal os
subsídios e o transporte necessário para a viagem, além da promessa de posse de
terras. Para
os que se submetiam ao recrutamento e viajavam com destino ao Grão-Pará, a
Coroa de Portugal buscou formar um perfil para os emigrantes das Ilhas: nisso
estava incluído a política de “casais”. Era uma medida que estava de acordo com
a política de povoamento da Amazônia, pois a intenção era inserir unidades
nucleares, onde os indivíduos embarcados deveriam está em unidade familiar;
embora agregados fossem permitidos. Os governantes portugueses preferiam o
deslocamento das famílias “completas”, porque isso poderia garantir uma maior
ocupação da terra e multiplicação dos povos (MENESES,
1999).
Sendo
este um recrutamento familiar com determinadas normas, por exemplo: os migrantes
deveriam ter uma faixa etária máxima de 40 anos para os homens e 30 anos para
as mulheres (TORRES, 2004. p.180). Logo os que mais
estavam interessados nas viagens se alistavam e não tardavam a partir, com o
passar do tempo era natural que o recrutamento de novos casais fosse se
tornando mais difícil. Em 1754, diante da dificuldade de voluntários para o
embarque, que foi autorizada a exceção da emigração de pessoas solteiras e
independentes.
No ato do recrutamento, se necessitava
informar as identificações do cabeça de casal, como por exemplo o nome; a
idade; a profissão; a cor de pele, cabelo e olhos; a estatura; seus traços
particulares do corpo; e sua origem. E também se registrava informações sobre
os familiares do cabeça, além dos agregados, embora fossem informações mais
superficiais. (MENESES, 1999).
E
tudo isso era registrado na hora alistamento para a viagem: cada indivíduo era
classificado a partir de sua relação com o “cabeça” do casal. Todas as chefias
eram masculinas devido às exigências de recrutamento da coroa portuguesa; mas,
muitas chefias femininas poderiam vir disfarçadas sob a classificação de
“companhia” (VIEIRA JUNIOR, 2017). Por isso, o tamanho dos os casais da Fragata
que viajou em 1752 variavam bastante, então havia alguns casais com apenas três
pessoas enquanto outros tinham mais de treze indivíduos.
Um
exemplo de famílias que vinham agregadas a um casal está presente no casal 12
do ano de 1752: Manoel Correa
Betencourt de 50 anos era o cabeça do casal, era casado com Maria Betencourt de
45 anos, os dois tinham as profissões de lavrador e fiandeira, respectivamente.
O filho deles, chamado Jorge de 25 anos também embarcou em conjunto com Paula
dos Anjos Betencourt e Maria Francisca, a cunhada e a “moça” do cabeça. Além
destas cinco pessoas da mesma família estavam mais outros cinco indivíduos:
Catarina, que não informou seu sobrenome, mas que tinha titulação de Dona, um
indicativo de distinção social, e que também
tinha o oficio de fiandeira, com seus 36 anos já era viúva de um açoriano
chamado Baltazar de Ornela, vindo ao Grão-Pará com três filhos menores de 15
anos: Rosa, Florêncio e Maria vieram também no casal de numero 12. Mas eles
eram um outro grupo familiar, que iria se separar da formação original assim
que chegasse no Grão-Pará.
Afinal,
26 anos depois que embarcaram juntos, a família de Manoel residindo na vila
Ourem e a família de Dona Catarina morando na freguesia da Sé. Para rastreá-los
utilizamos de outras duas fontes que explicaremos brevemente antes de continuar
a trajetória.
A Devassa de Bragança
de 1764 e os Mapas dos cabeças de Família de 1778
Nossa
investigação também se utilizou dos Anais do Arquivo Público do Pará de 1997, contendo
informações do ano de 1764 onde foi realizada devassas nas seguintes vilas e
freguesias: Monçarás, Salvaterra, Monforte, Colares, Cintra, Bragança, Vila Nova
del Rei, Ourém e Soure.
Também se usou o “Mapas de família que a
exceção das dos índios aldeados se achavão existindo em cada uma da maior parte
das freguesias de ambas as capitanias do Estado do Pará e de sua possibilidade
a aplicação no anno de 1778” que por questões de síntese chamaremos de “Mapas
dos cabeças de Família de 1778”, ele informa os nomes dos chefes de domicilio
das freguesias e vilas do Grão-Pará. Onde algumas localidades seriam prováveis
destinos de açorianos; tanto que tabelei no Microsoft Excel as localidades da
Sé, Campina, Bragança, Ourem, Macapá e Vila vistosa. Daremos atenção especial
neste artigo para a vila Ourem e, principalmente, Bragança.
No
documento da Devassa de Bragança havia as informações da “Relação dos
povoadores que se achão nesta Vila de Bragança athé 11 de Março de 1764 ”, em
um total de 201 pessoas divididas em 51 domicílios onde todas seriam açorianos
e s seus descendentes. Apenas se informava o nome dos que eram casados e seus
filhos maiores e menores. Não especificando a idade ou a profissão.
Na
parte da documentação que se referia a Ourem há os mapas com somente os nomes
dos moradores brancos casados e dos moradores índios casados, divididos entre
homens e mulheres. No Mapa dos Moradores Brancos Casados achamos o nome de
Manoel Correa Betencourt. Infelizmente a documentação não identificava outras
informações.
O
que ocorre de maneira distinta na documentação dos Mapas dos Cabeças de
Famílias de 1778. É nesta fonte onde encontramos os mesmos Açorianos 12 anos
depois, com informações mais completas; a saber: a numeração dos nomes
informados, separando os homens das mulheres; em seguida o nome completo do
Chefe de domicilio, denominado Cabeça; a sua Situação, ou seja, o local em que
reside; a qualidade que definia sua etnia; seu Estado que informava sua
Conjugalidade; o emprego e o ofício, que significava a atividade exercida pelo
individuo. Na segunda folha estava a parte das “Pessoas de que as famílias se
compõem”, começando informando o número da parte de mulheres, filhos, parentes
e agregados; seguindo pela contagem de soldados e por último os escravos.
Separando cada parte em machos e fêmeas de idade menor ou maior. Depois de
informar a quantidade de cada categoria indicava o número do total de pessoas
que moravam no domicilio incluindo o cabeça. Por fim, ainda as “Notas da
possibilidade e aplicação dos cabeças de família”, sendo as perspectivas
socioeconômicas dos Chefes de Domicílio, identificados por pobres, ricos, possibilidades
medianas ou possibilidades inteiras.
O
Mapa de Família de 1778 constitui- se de “uma fonte que permite conhecer o
estado populacional, com muitas limitações, e verificar as possibilidades de
apropriação de riqueza na Capitania do Pará, a partir das categorias
socioeconômicas e de cor nomeadas pelo documento” (CARDOSO, 2010. P. 5); afinal
por ser uma documentação fundamentalmente socioeconômica, classifica os chefes
de domicilio em categorias de ricos a pobres, embora haja outras categorias
situações intermediárias do plano econômico da sociedade escravista da época
que eram as denominadas “possibilidades medianas”, estes eram o que possuíam
poucos escravos. Já os de possibilidade inteira ficavam próximos da condições
dos declarados Ricos (VELOSO, 1998).
Mas
algumas das suas limitações estariam no fato de que a documentação não permite
definir quem são os agregados, porque quando estes são contabilizados “entre
familiares e parentes, de modo que não é possível a distinção entre os membros
da família, os parentes mais próximos e os referidos elementos, os
recenseadores nos dão o total de pessoas da casa, sem no entanto
identificá-los” (VELOSO, 1998, p. 27).
A
idade da população também não é algo explicito, os machos menores teriam
qualquer idade até 15 anos, os machos maiores de 15 pra frente; as fêmeas
menores englobavam as faixas etapas até 14 anos, as fêmeas adultas teriam de 14
pra frente. (CARDOSO, 2010, p 5). Então o olhar da documentação acaba tendo um
caráter mais socioeconômico, onde a profissão, o trabalho e as possibilidades
dos chefes de família são o que permitem boas perspectivas de análise para desse
momento da vida dos habitantes.
Em
1778, ainda em Ourem, Manoel Correa Betencourt, continua casado e declara como
oficio ser lavrador. Mora com duas fêmeas adultas – sendo que uma destas é sua
esposa e um macho menor. Possui dois escravos machos adultos, duas escravas
menores e três adultas. Apesar da quantidade de escravos não é declarado como
Possibilidade Inteira, como era de se esperar, mas sim como “muito aplicado e
remediado” além de “Lavrar farinhas, algodão e tabaco”.
Lembrando
que o casal 12 também veio Dona Catarina e seus filhos como agregados, mas eles
não estavam em Bragança. Também não os achei na documentação dos Anais, mas tive
êxito ao rastreá-la nos Mapas de família de 1778. Estava residindo na Freguesia da Sé, não tinha
emprego nem oficio declarado. Morava com um homem adulto, e quatro mulheres
menores, não possuía escravos e estava declarada como pobre nas possibilidades
e aplicações.
As
duas famílias residiam em localidades distintas, o que reforça a tese de que
Dona Catarina disfarçou- se de agregada, quando na verdade era uma cabeça de
família e ao chegar no Grão-Pará separou-se de do ramo principal do casal 12 e
seguiu para outra localidade, a freguesia da Sé. Enquanto Manoel Correa
Betencourt seguiu com sua família para Bragança.
Mas
nem todas as companhias que vinham estavam em condição semelhante à de Dona
Catarina, algumas vinham solteiras e findavam por casar com moradores locais,
tantos os agregados homens quanto às mulheres. Um exemplo disto está no casal
70 também da embarcação de 1752, já que o ano deste carregamento teve maior
número de pessoas do que o de 1754, ele fornece mais dados para análises.
As trajetórias de Luzia de Mendonça, Manoel de Azevedo e
Maria Antônia
Luzia veio na Fragata São Francisco de
Paula em 1752 agregada ao casal 70, mas não
era viúva e sim solteira e sem filhos. No casal 70, Manoel de Azevedo era o
cabeça com 20 anos de idade e Maria Antonia era sua esposa com apenas 18 anos,
os dois tinham a profissão de alfaiate e costureira, respectivamente. Vieram
para o Brasil sem ter nenhum filho, apenas traziam dois agregados: Marcos, irmão
de Maria com apenas 10 anos e como já mencionei vinha Luzia, que veio como
companhia com 20 anos de idade, sem sobrenome, embora informasse o nome de seu
pai: Brás Pacheco de Melo. Por fim, não declarava profissão.
Já em 1764, por meio dos Anais do
Arquivo Publico do Pará, é possível rastrear Manoel de Azevedo e Maria Antonia
residindo em Bragança, os dois moravam sozinhos e ainda sem filhos, em uma casa
coberta por telhas. O cunhado Marcos não está morando com eles assim como
Luzia. Mas ela que veio sem sobrenome agora está denominada na documentação
como Luzia de Mendonça, casada com Joaquim Ferreira, provavelmente um morador
local, os dois também não possuem filhos, residindo em uma casa coberta por
palhas. A Devassa de Bragança ainda informa que eles “receberam éguas” de sua
majestade ao mesmo tempo em que “lhe devem duas éguas”.
Em 1778 por meio dos Mapas dos Cabeças
de Famílias se vê Manoel de Azevedo como chefe de domicilio, ainda casado e na
informação no documento sobre a quantidade de mulheres, filhos, parentes e
agregados, tem- se apenas um individuo que podemos afirmar que é Maria Antonia,
sua esposa. O casal não teve filhos, afinal. Mas moravam com sete escravos: um
macho menor, três machos adultos, uma fêmea menor e duas fêmeas maiores. Nas
possibilidades, Manoel de Azevedo aparece com possibilidade mediana, ainda
exercendo o oficio de alfaiate.
Já Luzia de Mendonça que provavelmente
deve ter 46 anos em 1778, já que embarcou rumo ao Grão-Pará com 20 anos em
1752, está à frente da chefia de sua casa, pois já se encontra viúva e mora
sozinha, sem filhos agregados ou escravos. Ela não declara novamente emprego ou
ofício e em suas notas sobre possibilidades apenas é declarada como “pobre”.
Ritmos e Destinos
A
partir principalmente dos nomes dos ilhéus que embarcaram na Fragata em 1752,
da Devassa de Bragança em 1764 e do Mapa de Família de 1778 é possível
acompanhar três momentos distintos da vida destes migrantes. Há outras
trajetórias, mas estes foram escolhidos para analises por demonstrar dois
“casais”. Um que tinha duas famílias, uma que embarcou em conformidade com as
normas da Coroa Portuguesa e outra que teve que encontrar um modo de viajar apesar
de ter uma chefia feminina. E outro que
tinha jovens já casados e uma companhia que aqui consolidou e se conjugou com
um morador local, mas que em um intervalo de 12 anos ficou viúva e se tornou a
frente da chefia de seu domicilio. Não esquecendo também de Marcus, o cunhado
embarcado no casal 70, e que desapareceu dos registros.
O
detalhamento da vida desses Imigrantes nos mostra além das determinações
impostas pela metrópole, nos ajudando a vislumbrar não apenas o processo de
inserção pontual dos açorianos no Grão-Pará ocorreu, mas também as suas
estratégias individuais.
Referências
A autora Larissa Alencar é graduanda do
9° semestre de História-licenciatura da UFPA. Integrante do GP RUMA, Núcleo
Gera e Casa Brasil-África. Possui experiência em ensino em
bolsa PIBID – CAPES (2015 e 2017-2018), experiência em pesquisa através de bolsa PIBIC - CNPQ (2015-2017) e
extensão como bolsista voluntaria PIBEX – PROEX/UFPA(2018-2019). Atualmente é
Bolsista do Programa Residência Pedagógica da CAPES-UFPA. Pretende ingressar no
PPHIST-UFPA. E-mail: alencar_rafaela@hotmail.com.
É orientada pela professora Msc Antônia
Brioso no âmbito da extensão; pelo professor Dr. Otaviano Vieira Junior no
âmbito da pesquisa e pela professora Franciane Lacerda no âmbito do ensino.
Agradece a CAPES, CNPQ e PROEX/UFPA.
O autor André Cardoso é Graduando do
curso História-licenciatura da UFPA. Integrante do GP RUMA e Casa
Brasil-África. . Possui experiência em ensino em bolsa PIBID – CAPES
(2014-2015), monitoria na disciplina história da África na faculdade de
história da UFPA(2018) em pesquisa através de bolsa PIBIC - CNPQ (2015-
atualmente). E-mail: andre.academico.ufpa@gmail.com.
É orientado
pelo pelo professor Dr. Otaviano Vieira Junior, Agradece a CAPES, CNPQ
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Parabéns pelo texto e pela pesquisa. Gostaria de perguntar se houve imigração açoriana para o Grão-Pará e o Maranhão durante toda a primeira metade do século XIX (antes e depois de se tornarem província). Obrigada.
ResponderExcluirHouve sim. A imigração açoriana com o objetivo de povoamento e defesa vem desde o seculo XVII, seguindo até o século XVIII. Os trabalhos de Rafael Ivan Chambouleyron e Antonio Otaviano Vieira Junior, respectivamente, exemplificam isso
ResponderExcluirOnde posso encontrar trabalhos que estudam a vinda dos açorianos no século XIX?
ExcluirAcredito que Maria Izilda Matos comenta sobre os açorianos no século XIX
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