Paulo Tiago Fontenele Cardoso
Pedro Pio Fontineles Filho
1 INTRODUÇÃO
Piracuruca
é uma cidade localizada ao norte do Estado do Piauí, possui ainda um vasto
acervo arquitetônico de suas construções, insere-se nas cidades que
testemunharam a colonização, povoamento e desenvolvimento do estado. Ao
observarmos suas construções podemos ver de perto, sua formação religiosa, os
períodos econômicos pelos quais a cidade passou e o modo de habitar de sua
antiga população, pois “o desenho das ruas e das casas, das praças e dos
templos, além de conter as experiências daqueles que os construíram, denota o
seu mundo.” (ROLNIK, 2004). Sendo assim, as obras de arquiteturas das cidades
são organismos vivos capazes de serem lidos e decifrados.
Cada
marca e traço presente na arquitetura urbana da cidade denota uma referência do
passado, sendo este sempre revisitado quando há uma atualização permanente da
memória, pois “a cidade não conta o seu passado, ela o contem como na linha das
mãos, escrita nos ângulos das ruas, nas grades das janelas, nos corrimãos das
escadas...”(CALVINO, 2001).
Piracuruca, por ser uma povoação
surgida ainda no século XVIII, detém um acervo de construções com estilos
arquitetônicos distintos, apresentando assim, em seu perímetro urbano
construções capazes de evidenciar o percurso de sua história, fundamental para
o processo de formação das identidades com os espaços regionais e locais dos
citadinos com a urbes, pois:
“Andando pelas ruas de Piracuruca é
possível conhecer de perto a história da arquitetura piauiense. Com vários
estilos que marcaram cada época, suas construções mostram os períodos de
prosperidade, dificuldade e superação da sociedade piracuruquense.” (ESCÓRCIO,
2003, p.18).
Através
da perspectiva do autor pode se sentir que o espaço em que se encontra o objeto
de estudo em questão pode ser entendido como sendo uma paisagem cultural, local
esse onde as marcas deixadas pelo tempo existem como o resultado de diferentes
momentos históricos que se cristalizam no espaço geográfico, no caso a paisagem
é formada pelas edificações existentes no entorno da Praça Irmãos Dantas, um
dos principais logradouros da cidade e de interessante importância histórica,
pois era nesse local que se desenrolava
o cotidiano da maioria da população e que no decorrer do tempo
produziram uma realidade transformando através de acréscimos ou eliminações
resignificando essa paisagem através do tempo. A importância social e histórica
que o referido prédio possui no entorno do centro histórico e patrimonial da
cidade, pode ser entendida com suas variações de significado para a história e
a população da cidade, onde o espaço passa por uma reapropriação no modo se
sentir o casarão.
Nesse
sentido, destacar o casarão como objeto não é reduzir a análise. Pelo
contrário, é trabalhar com a noção de escala, como sugerem autores como
Geovanni Levi, que encabeçam princípios da micro-história. Princípios tais que
ressaltam que
“Dado um episódio, um lugar, um documento, devemos aplicar
nele uma redução de escala. A micro-história é uma prática que implica o
rompimento de hábitos generalizantes. Não buscamos a generalização das
respostas, e sim das perguntas: quais são as perguntas que podemos criar e
aplicar também em situações totalmente diferentes? Sendo bem sintético: estamos
interessados na pergunta geral que emerge de uma situação local.” (LEVI, 2009,
p. 2)
Não se pretende aqui dizer que o presente estudo está sendo
embasado nas teorias da micro-história, mas, sim, dizer que ela é importante
para compreender um dado objeto – o casarão – em suas inter-relações com outras
esferas, consideradas macro, como a rua, a praça, o bairro, a cidade. Assim,
o casarão é o fio condutor para o entendimento de sua história, mas não
unicamente. O casarão conduz para a (re) construção da história e da memória da
própria cidade.
Por esse diapasão, tomar o casarão como objeto é seguir o
lastro das pesquisas históricas que valorizam a cidade material, com todos os
seus componentes, na produção do próprio conhecimento histórico. Nesse “grande
acervo”, é necessário que cada “documento” seja pensado como integrante de tal
acervo. O casarão um desses que constituem esse acervo e seus registros, ao
longo do tempo, remetem aos diferentes usos, funções e significados que o
prédio foi tendo.
Aplicado-se aos aspectos históricos e
artísticos, o Casarão Padre Sá Palácio também se constitui em um discurso sobre
o passado cuja referencia é um conjunto de valores arbitrados por determinados
agentes sociais no sentido de legitimar status vigentes. Insere-se nesse
contesto o que Pierre Nora define como lugares da memória: “locais materiais ou
imateriais nos quais se encarnam ou cristalizam as memórias de uma nação, e
onde se cruzam memórias pessoais, familiares ou de grupos: monumentos, uma
igreja, um sabor, uma bandeira”. (NORA Apud PARREIRAS HORTA, 2008).
Relacionado à memória pode-se observar
que os casarões históricos são instrumentos que vinculam e fazem parte da
memória de uma civilização, de uma cidade e de um grupo social, pois “A
memória, como propriedade de conservar certas informações, remete-nos em
primeiro lugar a um conjunto de funções psíquicas graças às quais o homem pode
atualizar impressões ou informações passadas, ou que ele representa como
passadas”. (LE GOFF, 2012).
2 O CASARÃO
PADRE SÁ PALÁCIO NA MEMÓRIA DO MUNICÍPIO DE PIRACURUCA
A trajetória da história do município pode
ser visualizada através de algumas de suas construções, entre elas duas merecem
especial destaque: a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Carmo e a antiga casa da
Intendência, hoje casarão Padre Sá Palácio, onde muito tempo foram desenvolvidas atividades ligadas a
diversos aspectos tais como educação, lazer, diversão, justiça e serviços
públicos, contribuindo assim com o crescimento da cidade de Piracuruca nos
aspectos mencionados. Ambas as construções estão localizadas a
Praça Irmãos Dantas, um dos principais logradouros públicos de Piracuruca e
considerado o marco zero de surgimento da cidade, pois no seu entorno surgiram
as primeiras residências, casas comerciais, prédios administrativos e religioso,
ou seja, a vida pulsante da cidade tinha como cenário descrito.
Fig. 01- Casarão Padre Sá Palácio
O Casarão Padre Sá Palácio pode ser
nos tipos de construções caracterizadas como sendo pertencentes ao ciclo do
couro, pois são as mais antigas de Piracuruca, e seu uso era quase totalmente
residencial. Pertenciam principalmente aos criadores de gado, visto que esta
era a atividade econômica muita expressiva principalmente no século XIX, época
a qual pertence a maioria das residências históricas localizadas no centro da
cidade.
Suas tipologias obedeciam a determinações de Portugal, que expedia
Cartas-Régias especificando o tipo de planta baixa e as fachadas a serem
seguidas. As Cartas-Régias, além das determinações mencionadas, regulamentavam
o traçado e o alinhamento das ruas, a construção de praças, igrejas, etc., ou
seja, de todo um aparato imobiliário civil e oficial.
“Ainda
no século XVII, no entanto, as atitudes racionalizadoras do despotismo
esclarecido estenderam-se às normas de construção, que se tornaram mais
rígidas, buscando impor características tipicamente portuguesas às vilas e
cidades. Fixando-se critérios para definir a altura dos prédios, o alinhamento,
o número e o tamanho de portas e janelas, além de serem proibidas as urupemas
(cercas de taquara) ou de outros materiais que vedavam as construções,
prejudicando a estética e a ventilação”. (WEHLING, 1999, p.260)
Segundo Dagoberto de Carvalho (1983) a
edificação em estudo foi construída ainda no início do século XIX a mando do
Padre José Monteiro de Sá Palácio, vigário da Freguesia de Piracuruca na época,
afim de nela fosse montada uma fábrica de fiação. A instalação de um
estabelecimento que beneficiasse a matéria prima produzida na região pode ser
pensada ao constatar que nas primeiras décadas do século XIX na povoação de
Piracuruca “os seus habitadores fazem grandes plantações de algodoeiros,
mandiocas e cannas d’assucar para aguardente e rapadura” (CASAL apud SILVA
FILHO, 2007).
Ainda
relacionando-se ao espaço regional, o Casarão Padre Sá Palácio faz parte das
casas chamadas de “moradas” e suas tipologias de construção foram influenciadas
pela morada inteira maranhense e adaptada as exigências e recursos locais. Ao
ser adaptada ao nosso meio físico a morada piauiense teve suas formas de
construção distintas em três tipos, a saber, meia morada, morada inteira e
morada e meia, cada um desses modos de construir a morada dependia das
condições econômicas dos proprietários. Ao observar as afirmações acima
percebe-se que a estrutura da construção em estudo enquadra-se na tipologia da
morada inteira já que:
“A
morada inteira era composta por um corredor central de acesso ladeado por duas
alcovas de cada lado, interligada entre si. Tal corredor dá acesso a uma
varanda de viver, área de maior convivência da casa. Desse corpo central
formado por um corredor, alcovas e varandas de viver, pela maior necessidade
dos cômodos, criam-se as “puxadas”, que podem ser unilaterais ou não. Nessas
“puxadas” estão, a cozinha, a despensa, o quarto de banho, depósitos, que dão
acesso para o quintal, onde encontra-se o pomar, horta e o poço”. (ALBUQUERQUE,
2003, p.54)
Amparado
na informação já mencionada de que a possível primeira atividade a ser
desenvolvida nas dependências do casarão (fábrica de fiação) tem-se a
possibilidade de se justificar que sua função não foi primeiramente de uma
moradia residencial, comum as demais construções vizinhas já que:
“Segue
a tipologia da arquitetura residencial tanto na implantação como na
compartimentação interna. Mas se afasta da natureza residencial pelos salões
frontais que remetem a função pública. O sistema construtivo de pedra e abobe,
pisos de ladrilhos de barro cozido, cobertura de carnaúba, a grande altura da
comeeira, além da compartimentação e localização na Praça da Matriz, colocam
esse imóvel entre os mais antigos da cidade, possivelmente da primeira metade
do século XIX, já de vergas em arco pleno com bandeiras em alvenaria e como faz
crer a data de 1838 sobre a porta de entrada. Como as demais não possui foro.”
(SILVA FILHO, 2007, p.264)
Os
salões mencionados na citação acima se adequariam muito bem a arquitetura
industrial e, além disso, o prédio está localizado próximo a um curso de água,
elemento esse essencial aos estabelecimentos de produção, sejam eles grandes ou
pequenos. Ainda, segundo Dagoberto de Carvalho (1983) o estabelecimento para a
fiação de algodão fracassou, passando então o casarão a abrigar a casa de
Câmara e Cadeia tendo permanecido como cadeia até a construção de um novo
estabelecimento abrigaria essa função em 1904.
No
período entre guerras, caracterizado pela modernização e implementos de
aparatos que viabilizassem e dessem conforto ao viver da população em muitas
cidades brasileiras e ainda pelos lucros auferidos pela inserção da cera da
carnaúba no mercado internacional, Piracuruca a partir de 1929 e por falta de
sede própria funcionou desde sua implantação em uma das salas da Intendência,
até que um prédio que a abrigasse fosse construído, o que finalmente aconteceu
em 1943.
Nessa
mesma época, os demais salões da Intendência prestigiavam animados bailes
carnavalescos da elite piracuruquense e entre confetes e serpentinas surgiram
animados blocos, a saber: As Marinheiras, As Columbinas, os Cowboys, formados
por rapazes e moças pertencentes a mais fina flor da sociedade nas décadas de
vinte e trinta. Mas, não só os bailes das épocas de Momo aconteciam no Palacete
da Intendência, cada etapa de desenvolvimento era festejada, como por exemplo,
o baile de inauguração da Estrada de Ferro Central do Piauhy, quando os trilhos
finalmente chagaram a Piracuruca no ano de 1923, fazendo com que a cidade
tivesse ligação direta com Parnaíba, o principal centro exportador do estado. Como
se pode observar, o casarão da Intendência “testemunhou em alternadas vezes, a
prática de lazer, da justiça e da cultura em suas dependências. Em seus amplos salões já funcionaram a cadeia
pública (século XIX) Fórum de Justiça e residência de juízes (início do século
XX), biblioteca pública (anos 1930) e um cinema de 162 lugares (Cine Roxy).
Após ser readquirida pela prefeitura
em 1947, parte do casarão passa a ter a função de escola, passando a abrigar o
Ateneu Piracuruquense, antiga escola primária, que ao final de um curso de
cinco anos submetia os alunos ao teste de admissão ao ginásio. Esta escola
atendeu ao alunado do município até inicio da década de 1970. Com o fim do
Ateneu Piracuruquense, o prédio da antiga Intendência, sem receber os devidos
cuidados começa a entrar em estado de arruinamento. A partir desse período
algumas de suas dependências são ocupadas por bares e outras serviram de
moradia para pessoas carentes. No ano de 1992, o imóvel foi doado ao Serviço
Social da Indústria (SESI) pelo então prefeito em exercício Adelino Fortes de
Moraes Melo, causando discussões entre as autoridades legislativas municipais,
o que fez com que o casarão retorna-se ao patrimônio municipal no ano seguinte.
A discussão gerada pela doação fez com que surgisse em seu bojo a Lei nº
1359/93 que versa sobre o tombamento de bens considerados históricos,
paisagísticos e artísticos localizados no Município de Piracuruca.
Apesar
de sancionada pela Câmara Municipal em abril de 1993, a lei nunca entrou em
vigor efetivamente, pois apenas uma pequena parcela da população tomou
conhecimento de sua existência, e também depois de sancionada muito do
patrimônio histórico da cidade foi destruído, descaracterizado e modificado sem
que ninguém do legislativo municipal fizesse alguma coisa.
3 ALÉM DAS
RUÍNAS: REVITALIZAÇÃO DA ANTIGA INTENDÊNCIA
O
estado de conservação em que o casarão da antiga Intendência permaneceu até o
ano de 2003 era precário, mesmo o imóvel em questão já sendo tombado pela
Fundac.
Com isso pode pensar no que diz Françoise Choay "já que [...] os
monumentos são, de modo permanente, expostos às afrontas do tempo vivido. O
esquecimento, o desapego, a falta de uso faz que sejam deixados de lado e
abandonados" (CHOAY, 2006). Concordando com a afirmação da autora a cerca
do processo de arruinamento dos monumentos, percebesse que o mesmo aconteceu ao
prédio em questão a partir do final da década de 1970 pela perda de sua função
social, mais ainda assim servindo como um detonador de sentimentos e
experiências vividas.
No
ano de 2003, a Prefeitura Municipal de Piracuruca, com o investimento de
recursos próprios do município, depois de muitos meses de serviço restaura
completamente o casarão da Intendência e passa a fazer uso dos amplos espaços
de suas dependências para o desenvolvimento de atividades voltadas para a
comunidade local como aulas de música, computação e academia de ginástica. Com
a reforma em questão percebe-se que os valores atribuídos pela população são
reapropriados e transformam-se os modos
como está sente o espaço, pois preservação dos bens históricos não estão na
capacidade de eles permanecerem como estão, mas sim na capacidade de se adequar
as mudanças sociais e culturais da sociedade.O extinto jornal Folha de
Piracuruca, que circulou em 18 de outubro de 2003 traz a matéria intitulada:
Prefeitura de Piracuruca restaura Casarão Histórico, onde o redator além de
convocar a população para a inauguração do agora Casarão Padre Sá Palácio
mostra o seu ponto de vista quanto à realização das obras de restauro e uso dos
espaços:
“O
resultado desta obra transborda aos olhos de quem chega a Piracuruca e pode
defrontar-se com o estilo mais antigo embalado pela beleza e o carinho como
cada detalhe foi conservado, e com a hegemonia de um tempo se transporta para o
presente com extrema elegância e bom gosto. O espaço criado para levar à
juventude múltiplas oportunidades de qualificação profissional e aprimoramento
de conhecimentos e outro destacado ponto se denota, de forma admirável, a
incomensurável preocupação com a educação e formação juvenil”. (Jornal Folha de
Piracuruca, 18/10/2003)
Podemos
perceber neste caso o que é apontado por José Reginaldo Santos Gonçalves como
ressonância, ou seja, o patrimônio realmente cria no indivíduo um sentimento de
ligação; as várias funções adquiridas pelo prédio não impedem que aquele espaço
seja ressignificado pela comunidade da cidade de Piracuruca. O patrimônio
ressignifica-se para que a geração atual possa enxergar ali não algo velho e
monótono, mas algo que possa vir a ter uma utilidade em suas vidas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A memória de uma cidade se dá por um
leque variado de elementos, levando em conta seus componentes materiais e
imateriais. As casas, ruas, praças, igrejas, prédios públicos, iluminação,
sistemas de abastecimento de água, são alguns exemplos da materialidade a ser
observada, pensada e discutida. No entanto, essa materialidade não possui uma
existência ou significado isolado do âmbito subjetivo, das simbologias, do
imaginário, das representações e das identidades.
A história de um
prédio, seus usos e funções, ao longo do tempo, representam esse diálogo entre
a materialidade e a imaterialidade, de forma pulsante e, em larga medida,
conflituosa e cheia de tensões. E são essas tensões, por meio das permanências
e mudanças, que fazem ou recriam a própria História. As disputas da (re)
construção da memória de um prédio, como no caso do casarão desse estudo,
apontam para a dialética de que a cidade, e todos os seus componentes, por mais
que se pretendam preservá-los, não se pode esquecer-se do processo dinâmico com
os quais os agentes consomem e produzem os espaços.
As
lacunas que se formam, em decorrência da falta de mais e detalhados registros
de cada momento, de cada fase do casarão, principalmente em sua fase inicial,
para além dos desânimos da pesquisa, são indicadores da própria memória que
se constitui por meio do jogo do esquecimento e da lembrança. O esquecimento,
ou o silêncio, de muitas informações sobre tal prédio, apenas direcionam para o
fato de que o trabalho de historiadores e demais pesquisadores deve ser
constante e, até certo ponto, vigilante. Trata-se de um trabalho que perpassa
pela atuação conjunta, que leva em consideração uma atitude ampla: a educação
patrimonial. A educação patrimonial deve, então, abrir espaço para o debate de
que a preservação e a conservação se tratam de concepções distintas, mas que
devem coexistir no percurso de manutenção das memórias. Não se trata, por
certo, de uma tentativa de cristalização de um tempo no presente, mas da
percepção de que as temporalidades devem ser percebidas mediante, inclusive, os
anacronismos, os usos e as funções. Nesse estudo, buscou-se abrir as
portas e janelas do casarão, para que as luzes da história e da memória
pudessem circular melhor entre a poeira e a escuridão do esquecimento. As
marcas deixadas por essas poeiras também são importantes para a compreensão
dessa história.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E FONTES
Paulo Tiago Fontenele
Cardoso – Piracuruca – Piauí
Graduado em
licenciatura Plena em História (UESPI). Especialista em História do Brasil
(UCAM). Especialista em História, Cultura e Sociedade (UESPI). Atualmente é
professor da disciplina de História da Secretaria do Estado da Educação do
Piauí (Seduc-PI).
Pedro Pio
Fontineles Filho – Teresina – Piauí
Doutor em
História Social (UFC). Mestre e Especialista em História do Brasil (UFPI).
Graduado em História (UESPI). Graduado em Letras-inglês (UFPI). Professor do
PPGHB (UFPI). Professor do PROFHISTÓRIA/UESPI. Professor do Curso de História
(UESPI/CCM). Menbro do Núcleo de Pesquisa em História e Educação (NUPEHED)
AFONSO,
Alcília. Arquitetura e Cultura no Piauí. IN: SANTANA , R. N. Monteiro. Apontamentos para a História Cultural do
Piauí. Teresina: Fundapi, 2003, p. 51-57.
CALVINO,
Ítalo. As cidades invisíveis. São Paulo: Companhia das Letras,
2001.
CARVALHO
JR, Dagoberto Ferreira de. Piracuruca de Nossa Senhora do Carmo. IN: Revista Presença. Teresina, Ano IV, Nº
8, p. 14-18, Julho/Setembro, 1983.
CERTEAU,
Michel de. A invenção do cotidiano:
2. Morar, cozinhar. 10 ed. Petrópolis: Vozes, 2011
CHOAY,
François. A alegoria do Patrimônio.
3. ed. São Paulo: EDUNESP, 2006.
ESCÓRCIO,
Fabrício. Uma arquitetura em mudança. IN: Revista
Ateneu. Piracuruca, Ano I, n.1,p.
18-19, jan., 2001.
LE GOFF, Jacques. História e
Memória. 6. ed. Campinas, SP: EDUNICAMP, 2012.
LEVI, Giovanni. A
História é uma ciência da busca infinita. <www.revistadehistoria.com.br/secao/entrevista/giovanni-levi>Acessado em: 12/12/14.
PARREIRAS HORTA, Maria de Lourdes. Os lugares da memória. IN: COSTA SILVA, René Marc da.
Cultura Popular e Educação.
Brasília. Ministério da Educação. Brasília. 2008, p. 111-118.
ROLNIK, Raquel. O que é cidade. São
Paulo: Brasiliense, 2004.
SILVA FILHO, Olavo Pereira da. Carnaúba, pedra e barro na capitania de São
José do Piauhy. Belo horizonte: Edição do autor, 2007.
WEHLING,
Arno. Formação do Brasil Colonial.
2. Ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.
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