VANIA MARIA CARVALHO DE SOUSA
O
presente artigo trará uma discussão muito interessante acerca das religiões de
matriz africana, como o candomblé angola. As mesmas são oriundas de diversas nações
do continente africano, que tem sido palco de grande discursão na sociedade
brasileira. É importante lembrar que essas religiões ao longo do tempo buscaram
se legitimar em seus cultos, ritos e religiosidade, pois desde o início
encontraram grandes barreiras para se auto afirmarem por parte de alguns
indivíduos na sociedade que movidos pela intolerância não aceitavam essa nova
expressão religiosa, com seus costumes, cultura e uma riqueza indescritível.
A
organização do ponto de vista cultural e religiosa se deu a partir da
contribuição valiosa do negro que aportou em terras brasileiras. Essa presença
foi decisiva na formação da cultura brasileira, contribuindo com patrimônio
mágico-religioso, com suas dimensões materiais e simbólicas do sagrado, de uma
importância enorme para a identidade do País. Como afirma Reginaldo Prandi
(1996), quando aborda a questão do negro na formação da sociedade brasileira.
“A presença do negro da formação social do
Brasil foi decisiva para dotar a cultura brasileira dum patrimônio
mágico-religioso, desdobrando em inúmeras instituições e dimensões materiais e
simbólicas, sagradas e profanas, de enorme importância para a identidade do
País e de sua civilização”. (PRANDI, 1996; p. 55)
Muito
se tem estudado sobre as religiões de matriz africana, seus espaços sagrados,
como também as experiências religiosas de líderes que coordenam seus terreiros.
Porém, é interessante notar que cada história de vida possui suas
especificidades, sobretudo no que está relacionado ao trânsito religioso desses
sacerdotes e sacerdotisas. Neste particular, levantarei dados importantes sobre
a identidade religiosa de mãe Beth Pantoja, como ela começou sua trajetória no
candomblé angola e como ela é vista pela comunidade local.
Ao trazer presente a identidade de homens e
mulheres das diversas religiões de matriz africana, quero dar voz aos meus
informantes que trazem em suas narrativas discursos sobre a gênesis dos cultos
candomblecistas em Belém do Pará, a partir de sua trajetória religiosa, bem
como o pertencimento no universo religioso com suas tradições, costumes e seus
conhecimentos ora transmitidos para as gerações futuras.
Trago também neste contexto, algumas
referências sobre o candomblé angola nos discursos de pesquisadores, como Roger
Bastide, Pierre Verger, entre outros, que definem a religião como
uma manifestação religiosa, que foram se instalando no Brasil em meados do
século XVI. Neste sentido, contamos com a contribuição de pais e mães de santo
que incorporaram ao longo de suas trajetórias aspectos que fundamentam as
expressões religiosas realizadas em seus espaços sagrados. Portanto, quero
lançar um olhar sobre o candomblé angola, analisando a identidade
cultural-religiosa, a constituição de elementos identitários através da dança,
da música, dos ritos e dos cultos as divindades, sobretudo a presença dos
afro-religiosos que pela sua história de vida contribuem com a cultura e as
manifestações religiosas.
Neste
contexto, pretendo analisar a história de vida de mametu Muagile Beth Pantoja
que é uma das lideranças do candomblé angola. A sacerdotisa vem ganhando destaque
na sociedade Belenense pela sua participação em associação beneficente que
ajuda a comunidade local, rodas de conversas e em diálogos que abordam
temáticas referentes as religiões afro-brasileira. Serão analisados fenômenos
ligados ao candomblé angola vivenciado pela sacerdotisa mãe Beth, bem como suas
experiências religiosas no terreiro Rudembo Gunzo de Bamburucema.
Neste
particular, levantarei dados importantes sobre a identidade cultural-religiosa
de mãe Beth Pantoja, elencando aspectos ligados a seu processo iniciático na
religião e sua trajetória de vida. Os elementos ora apresentados inicialmente
começam a partir de sua história que está ligada a outras matrizes religiosas,
como por exemplo a umbanda. Essa experiência de trânsito religioso é muito
perceptível em outros religiosos que são iniciados no candomblé.
MÃE
BETH DE BAMBURUCEMA: DO SUJEITO CIVIL À EXPERIENCIA RELIGIOSA.
Ao
trazer presente a história de vida de religiosos pertencentes as religiões de
matriz africana, um dos meus objetivos é apresentar suas experiências
religiosas a partir do sujeito religioso que compõe o espaço sagrado, bem como
a composição dos ritos, entre outros elementos que fazem parte da identidade
cultural-religiosa desses sacerdotes.
No
Estado do Pará, nota-se a presença de religiões afro-brasileiras, enriquecendo
nossa cultura brasileira e amazônica. Essas expressões religiosas começaram a
surgir a partir do período colonial com as irmandades religiosas, segundo
Daniela Cordovil “foram um dos espaços onde essa religiosidade pode se
organizar e perpetuar costumes e crenças” (CORDOVIL, 2014; p. 25). Vale lembrar
que neste período não existiam terreiros de matriz africana em Belém. Os
registros existentes datam a presença dos primeiros religiosos que aqui
chegaram do Maranhão no período do ciclo da borracha. As expressões religiosas
do Maranhão é o que conhecemos como Tambor de Mina, trazidos por migrantes
maranhenses no século XIX. (CORDOVIL, 2014; p. 31)
Concomitantemente, ligado a essa religiosidade
a partir da década de 1950 chega em Belém do Pará o candomblé, atraindo adeptos
de outras matrizes, como a pajelança, umbanda e o tambor de mina. O candomblé
trazido da Bahia abre novas possibilidades para a feitura no santo, pois neste período muitos pais de santo viajavam
para Salvador para serem iniciados, gerando o que é definido por Cordovil (2014:
p.34) como trânsito religioso. A este fenômeno religioso, a autora assegura que
isso acontece pela busca de legitimação e pela melhor profissão de fé.
Com
o estabelecimento do candomblé em Belém, das diversas nações: ketu, jeje ou
angola, percebe-se uma busca pela iniciação feita por diversos pais ou mães de
santo, oriundos de outras expressões religiosas como a pajelança, tambor de
mina ou a umbanda. A essa identificação é o que caracterizamos como “maior
conhecimento no santo, e assim ascender nos degraus da hierarquia religiosa da
cidade” (CORDOVIL, 2014; p. 36). No entanto, mesmo sendo iniciados em Salvador
os sacerdotes tem dificuldades na execução dos ritos, incorporando ao candomblé
rituais ligados a outras religiões afro-brasileiras.
A
inserção do candomblé angola e ketu em terras paraenses ganha visibilidade a
partir da década de 1970, quando alguns pais e mães de santos vão do Pará a
Salvador para serem iniciados. Essa é uma prática comum, sobretudo para aqueles
que desejam abrir seus próprios terreiros e formarem seus filhos de santo. A experiência de vida desses afrorreligiosos,
como de mãe Beth, ganha notoriedade pelas práticas ritualísticas que são
desenvolvidas no terreiro e pela participação em eventos de inclusão social,
sobretudo as famílias de baixa renda, com distribuição de cestas básicas.
A
trajetória desses sacerdotes marca a história das religiões afro-brasileira, no
Estado do Pará na segunda metade do século XX, quando dá início a experiência religiosa
do candomblé das mais variadas nações, como ketu, angola, jeje. Neste
particular, abordarei a experiência religiosa de mametu Beth Pantoja, que desde
o período de 1990 começou seu processo de iniciação no candomblé angola. Mãe
Beth começa sua apresentação dizendo que é da cultura afro-brasileira e que sua
nação angola cultua a natureza, o ouro
ou o próprio vulcão. Neste aspecto mametu muagile fala sobre sua identidade
afro-brasileira e diz que a mesma surge a partir de uma conferência sobre os
afros descendentes, que segundo ela, cada sacerdote haveria de fazer sua
identificação, mãe Beth se definiu como mestra de cultura na culinária
afro-amazônica, pois é ela mesma que prepara as comidas para os nkisis.
Ainda de acordo com mãe Beth, a palavra mestre
significa pessoas que tem mais de 20 anos na religião, e ela já possui quase 30
anos de vida religiosa. Não obstante, há de reconhecer que essa identidade é
algo que marca a vida da religiosa, além de preparar também as indumentárias
que são utilizadas durante as festas dos rituais. O candomblé angola dedica-se
a adoração aos nkisis, que são deuses ligados as energias, como por exemplo,
seu nkisi iansã que está relacionado com o vento.
Enquanto
religiosa no candomblé angola, ela diz que sua religião trabalha com o tempo, e
que a religião é uma faculdade, ou seja, a iniciação, o tempo de obrigações, a
direciona para essa compreensão, “porque a gente cresce no candomblé, e sempre
está aprendendo alguma coisa”. Quanto ao
tempo de pertencimento no candomblé angola Beth diz que começou na fase adulta,
com mais de 20 anos.
A
história de Elisabeth Pantoja, ou mãe Beth como é popularmente conhecida,
começou na infância, marcada por muitos problemas de saúde, por isso, deixou o
município de Acará e veio morar em Belém do Pará, a fim de resolver essas
mazelas. Esse fato aconteceu quando ela tinha apenas 7 anos de idade. Em
algumas entrevistas realizadas com mãe Beth ela traz relatos sobre sua história
de vida no mundo religioso, da umbanda até chegar ao candomblé angola. A
angoleira nasceu no município de Acará, numa pequena comunidade quilombola, no
meio da mata, na colônia de Guajará-Mirim. Segundo ela, seu pai tinha um
terreno grande e alguns recursos financeiros. Porém, nesta mesma localidade sua
mãe começaa ter alguns problemas de saúde, levando-a procurar ajuda espiritual
na umbanda, uma vez que havia um terreiro neste quilombo.
Ao se definir como candomblecista angoleira,
mametu Beth Pantoja traz em seu ser uma particularidade de sua religião. Sua
experiência enquanto sacerdotisa se expressa pela transmissão de conhecimentos
para os que a procuram e pelas feituras de santo que são realizadas em sua
casa. A acessibilidade em seu terreiro, marca de forma positivamente a figura
de pesquisadores que a procuram e pela realização de rodas de conversas sobre a
religião e a cultura afro em seu terreiro.
Sobre
a identidade religiosa de Elisabeth Pantoja, posso dizer que suas raízes estão
ligadas a uma linhagem familiar que tem uma experiência religiosa voltada para
as religiões de matriz africana. E, por outro lado, também apresentam
características de pessoas batalhadoras, que tem uma vida simples em sua
comunidade de origem. Uma grande marca de mãe Beth é como ela se auto define
sobre sua cultura. Em uma de suas entrevistas ela faz a seguinte revelação:
“Sou baixinha, pretinha, quilombola, mulher e ainda mais macumbeira era uma palavra
que se usava antigamente”. (BARBOSA, 2015; p. 174).
No
âmbito de seu discurso, nota-se em sua expressividade o orgulho que a angoleira
têm em ser de origem quilombola, isso de certa forma dá legitimidade aos ritos
que são realizados pela sacerdotisa e pelo papel representativo na comunidade.
Percebe-se que Mãe Beth vem de uma família de tradição umbandista. Sua mãe,
segundo ela, frequentava terreiros de umbanda. Ela tinha diversas visões, as
entidades cantavam para ela. Neste período Beth ainda criança acompanhava sua
mãe nesses terreiros e por diversas vezes via os caboclos cantar, e ela cantava
junto com os caboclos mariana e outras entidades.
Quando
me reporto a figura de Beth Pantoja, observo em sua fala o quanto foi difícil o
início de sua iniciação nas religiões afro-brasileira. Primeiro porque havia
resistência por parte dela para não adentrar neste mundo ritualístico da
religião. E, por outro lado, não havia uma definição quanto a religião pela
qual gostaria de fazer parte. Porém, o que a fez ir em busca deste fenômeno
religioso foi o agravamento de seu estado de saúde, fazendo-a tomar consciência
que era necessário fazer uma experiência no candomblé angola.
A
experiência religiosa na vida de mãe Beth é algo fundante, porém, é necessário
observar o trânsito desses afrorreligiosos que costumam passar por muitas
matrizes africana, como a umbanda, pajelança, tambor de mina, antes de se auto
afirmarem em sua própria religião. Foi o que aconteceu com Beth Pantoja, que
antes de ser candomblecista passou por alguns terreiros de umbanda. Pois
segundo ela, sempre acompanhava sua mãe para fazer tratamento espiritual. Além
do terreiro de D. Anésia, Mãe Beth também foi na casa do pai Orlando Bassú,
situada no bairro do Guamá, já que os
males ainda eram frequentes em sua vida.
No discurso Mametu Muagile diz que o processo
de incorporação começa com 17 e 18 anos. E, a partir daí, dá-se início a busca
de tratamento para se desenvolver. Porém, havia certa resistência e uma não
aceitação para começar seu processo de iniciação. Essa resistência decorre da
falta de conhecimento sobre religião e por não se sentir bem participando dos
rituais, quando era conduzida por sua mãe. Segundo Beth Pantoja, sua mãe a
conduzia porque acreditava que ficaria curada após sua iniciação.
Entretanto,ela não tinha uma casa de santo fixa para se desenvolver, uma vez
que sempre fugia da religião, só procurava os terreiros quando estava muito nervosa, dançava, “dava
passagem”, mas depois que se recuperava passava três meses sem ir ao terreiro,
retornando apenas quando estava doente.
Esse
momento de fuga teve uma duração de 4 anos em que mãe Beth dançava o tambor,
caía em alguns terreiros como do seu Manuel Bolacha, que fica situado no “Beco
do Relógio” no Bairro do Jurunas e do
seu cunhado Ronaldo Pereira Lobato que é umbandista. Seu terreiro está
localizado na rua dos caripunas, no bairro do Guamá, lá ela começou a se
desenvolver, ficando um período de um ano. Em seguida, um irmão de santo,
Antônio Alves Guimarães lhe apresentou seu pai de santo, Valter Torodê, e a
partir daí começa a frequentar sua casa, que é sacerdote do candomblé angola
Seu terreiro é o Rudembo Axé Di Jaciluango, mãe Beth começou a frequentar em 1989
onde se inicia no candomblé.
A
sacerdotisa Beth Pantoja mesmo transitando em outros espaços religiosos, como a
umbanda, decide submeter sua feitura de santo, juntamente com uma irmã de
santo, Kuoboasi de Katendê, seu nome civil é Cátia Simone de Sousa Pereira.
Porém, ao relatar sua decisão ao marido, não houve a aceitação por parte dele.
Mesmo contra a sua vontade, mãe Beth toma a firme decisão de iniciar no
candomblé, pois segundo ela, sua vida
estava toda errada, bem como seu casamento também, por isso, decidiu “fazer o santo”. A partir daí a angoleira em um
diálogo com seu pai de santo relata o que pensa seu esposo em relação a sua
tomada de decisão, que a aconselha a dar início a sua iniciação, uma vez que
ela não tem nada a perder, pois se ele sair de sua vida o santo lhe dará uma
pessoa melhor.
É
interessante lembrar que, mãe Beth percorreu em muitos terreiros antes de sua
iniciação. Entretanto, a cura foi algo decisivo em sua vida para começar seu
processo de iniciação, visto que, o mal que ela sentia e os desmaios eram
frequentes em sua vida. Tudo isso aconteceu para que ela tivesse certeza que
deveria começar sua iniciação.
Sua
iniciação foi muito difícil, segundo ela, existe uma tradição nos terreiros de
candomblé, que não se faz nada para o
nkisi ou orixá no dia de sexta-feira, pois neste dia faz-se homenagem a oxalá,
e em respeito não se pratica nenhum
ritual neste dia. Mas, segundo mãe Beth sua casa não é orixá e sim nkisi por
ser da nação angola. Entretanto, é interessante perceber que, seu pai de santo
mesmo sendo angoleiro, cultuava elementos identitários da nação ketu, mesmo
tendo suas características e especificidades próprias. Todo processo de
iniciação requer cuidados específicos, na qual os momentos ristualísticos fazem
parte desse processo. A sacerdotisa após adentrar no terreiro de seu pai de
santo Valter Torodê, passou 21 dias de recolhimento, juntamente com sua irmã de
santo que também fez sua iniciação no angola.
Nesse
período, mãe Beth já tinha mais de 30
anos de idade, pois já havia passado por algumas experiências em
terreiros de umbanda. Numa sexta-feira da paixão ela foi conduzida a “maionga”, que para os angoleiros é o
lugar onde se prepara para essa nova etapa de vida. Lá se toma o banho, faz os
descarrego, a fim de ser enviada para o
quarto do santo, que é um dos momentos mais importante na vida do filho de
santo.
Neste
particular, o recolhimento é algo inerente aos fundamentos da religião. Pois
para os religiosos afro-descendentes, esse processo é de extrema importância na
vida de seus seguidores, pois para se tornar uma candomblecista de verdade é
necessário passar por esses rituais. Foi o que aconteceu com Beth Pantoja, que
mesmo negando sua iniciação e a não aceitação do marido, ultrapassa essas
barreiras e se deixa conduzir pelos princípios da religião.
Esse
processo de iniciação chama atenção no aspecto do trânsito religioso que é uma
constância na vida desses religiosos. Aqui no Pará além do candomblé baiano,
outras expressões religiosas foram se consolidando, como a umbanda altamente
cultuada em algumas regiões do Estado e na região metropolitana de Belém, como
o Tambor de Mina que veio do Maranhão e que teve grande aceitação na região.
Vale
lembrar que, a pajelança também exercia forte influência na vida dos
afrorreligiosos, esta tem uma ligação estritamente com a cultura indígena e
cabocla. Por isso, o hibridismo cultural, ritos, costumes e cultos as
divindades nas diversas religiões afro-brasileira, nos leva a compreender a
identidade e o papel exercido por cada religioso e porque eles transitam nas
diversas religiões de matriz africana. A busca pela autoafirmação em sua
religião os levam a outras experiências, como algo importante e necessário em
suas vidas.
É
interessante notar que, na identidade cultural-religiosa dos afrodescendentes
se caracterizam de diversas formas, entre elas, encontramos uma
legitimação aos ritos que são
concernentes a sua religião, ou como observamos em algumas falas, ao se
reportarem como a sua religião sendo “a melhor, a mais original”. Nesse
discurso, nossos informantes apresentam as formas ritualísticas como algo
original que se diferenciam de outras religiões, sobretudo, o candomblé angola,
bem como a originalidade em sua identidade religiosa.
A
história de vida desses sacerdotes de diferentes nações traz aspectos
interessantes a serem analisados, seja pela transmissão de valores religiosos
ou pela participação política, social e religiosa. O que caracterizam sua
inserção na religião são as práticas ora vivenciadas pelos seguidores, por
isso, há um forte discurso de legitimação de suas práticas ritualísticas.
Referências:
Vânia
Maria Carvalho de Sousa. Graduada em História pela Universidade Vale do Acaraú,
Especialista em Estudos bíblicos pelo Instituto Esperança de Ensino Superior,
mestra em Ciências da Religião pela Universidade Estadual do Pará (UEPa). Especialização
em História Agrária na Amazônia contemporânea. Diretora do Instituto de
Pastoral Regional da CNBB Regional Norte 2.
CORDOVIL,
Daniela. Religiões afro: introdução, associação e políticas públicas. São
Paulo: Fonte Editorial, 2014.
PRANDI,
Reginaldo. Herdeiras do Axé: Sociologia das religiões
afro-brasileiras. São Paulo: Ed. Hucitec, 1996.
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