ESTUDOS JUDAICOS COMO ESTUDOS CULTURAIS: UMA REFLEXÃO SOBRE OS SEPHARDIC STUDIES


lucas de mattos moura fernandes

Os Sephardic Studies são uma vertente laica dos estudos judaicos que buscam evidenciar o estudo das identidades periféricas que compõem a população judaica, de modo a, inclusive, mobilizar a defesa de um estado multicultural como modelo para uma pátria com judeus.

Dentro dos limites deste ensaio pretendemos correlacionar algumas questões levantadas ao longo do desenvolvimento dos estudos culturais com as problematizações mais recentes colocadas pela historiografia judaica relacionada aos Sephardic Studies, sendo necessário por isso uma breve exposição inicial de como se formou a identidade sefaradim por meio de seus marcos históricos.

Na Rota dos Sefaradim

O termo Sefarad provém de uma citação bíblica do livro do profeta Obadias em referência a uma cidade antiga da Ásia menor, mas ao longo dos séculos de migração do povo hebreu, passou a  relacionar toponimicamente com a península ibérica, pois apesar da ampliação dos limites do mundo conhecido, os judeus continuavam se orientando pelas noções dadas a partir do conhecimento do mundo bíblico. Os primeiros judeus a ali chegarem, talvez os responsáveis por esta nomenclatura, teriam instalado suas residências na região juntamente com a chegada do Império Romano, se tornando uma presença constante apesar do posterior domínio visigótico, marcado pela perseguição.

Apesar da fragmentação política da península ibérica durante a idade média e da ocasional hostilidade de seus governantes, as comunidades judaicas de Sefarad experimentaram ali um período de prosperidade ímpar, se tornando referencial cultural para outras comunidades judaicas de todo o mundo.

Foi na Península Ibérica de domínio muçulmano que a comunidade judaica de Sefarad alcançou o seu auge, se alimentando da interação entre as culturas das três grandes civilizações monoteístas bem como da recuperação promovida pelos conquistadores e mercadores muçulmanos dos tesouros da antiguidade clássica, reinseridos na Europa pelos territórios islâmicos de Córdoba e Sardenha.

A “Era de Ouro” do judaísmo despontou então em Al-Andaluz (BRENNER,2013,P.80). A verdade a dicotomização entre territórios cristãos e territórios islâmicos como chave explicativa para a península ibérica anterior a Reconquista acaba por ofuscar as diversas trocas culturais que aconteciam nesta Península, contando com a participação não apenas dos povos cristãos, judeus e muçulmanos, mas de outros grupos góticos e berberes.

Principalmente entre os séculos X e XII, as comunidades judaicas em Sefarad produziram grandes filósofos, poetas, exegetas bíblicos, cientistas e estadistas(BRENNER,2013,P.81). Com o início as guerras de Reconquista e  principalmente com a escolha das coroas de Aragão e Castella de legitimarem a luta pelos territórios ao sul de seus reinos por meio do discurso religioso, a situação judaica começou a se deteriorar. Assim em 1391, como resultado das pregações de um padre denominado Ferrán Martínez, iniciou- se uma onda de violência e mortes, bem como de batismos forçados que deu origem a uma crescente presença de criptojudeus na sociedade espanhola.

O século seguinte foi decisivo na formação da identidade dos judeus que participavam da comunidade de Sefarad. Em 1481 foi estabelecida o Tribunal do Santo Ofício na Espanha perseguindo de modo primordial os conversos e judaizantes,enquanto os judeus que haviam resistido dentro da lei judaica permaneciam confinados em bairros denominados juderías. Contudo a penetração das ordens da Inquisição, bem como a proliferação do uso de motivos religiosos para legitimar o ataque contra o patrimônio de judeus enriquecidos não deixava nenhum destes isento.

Em 31 de Março de 1492 foi expedido um ultimato. Após algumas consultas, os reis católicos declararam suas decisões de dar aos judeus apenas duas opções, o batismo ou o exílio, tendo um prazo breve de quatro meses para saírem. Com esse Edito a maior parte dos que não se converteram, se exilaram no vizinho Portugal, que para firmar um pacto de casamento entre as coroas em 1497, teve que ceder às condições impostas pela família da noiva, que todos os súditos portugueses fossem batizados. Apesar desta  imposição ter sido burlada de várias maneiras, mais uma vez a comunidade judaica viu as portas se fecharem para a manutenção de sua religião e identidade cultural, de forma ainda mais acelerada após 1536, com a instalação da Inquisição em Portugal.

Esses judeus que saíram da península ibérica (Sefarad) a partir das perseguições do século XIV, tendo como marco o edito de 1492, trilharam caminhos diversos, seguindo para a Europa protestante, para as cidades gregas há pouco conquistadas pelo Império Turco-Otomano e principalmente para o Norte da África, já que desde o governo visigótico havia  trânsito de tribos e grupos germânicos entre o norte da Península Ibérica e as montanhas berberes. Esses judeus a partir de então distinguiram-se dos judeus locais por onde emigraram, por conta da língua, cultura e liturgia próprias desenvolvidas ao longo dos séculos em Sefarad, passando a denominarem-se  sefaradim ou sefarditas (BORGER, 2002, P.139).

A expressão “exílio do exílio”(SIESS, 2013) é de forma corrente utilizada pela literatura produzida sobre a rota dos sefaradim orientais. Como judeus, vinculados à Terra de Israel, como sefaradim, vinculados à península ibérica; encontraram no Norte da Africa  especialmente a dificuldade de se relacionarem com os judeus de cultura árabe, os mizrahim, literalmente orientais, participantes das sociedades locais a mais tempo e de modos de vida totalmente diferentes, a ponto serem necessárias a criação de sinagogas separadas, inclusive com ritos próprios em ladino e português, casamentos mistos em alguns lugares foram proibidos e até mesmos criaram-se mais subclassificações distinguindo uns de outros. No Marrocos se separavam em toshavim e megorashim, na Tunísia, granas e touansas (BORGER,2002,P.143).

Identidades migrantes: um breve comentário sobre o desenvolvimento dos estudos culturais

Em “Pensamento crítico desde a subalteridade” Maldonado-Torres traça ao longo do desenvolvimento de sua argumentação uma genealogia dos estudos Étnicos e Culturais, tendo como foco não apenas o surgimento e relação entre as disciplinas que lançaram bases para os estudos culturais, mas principalmente a análise da trajetória dos temas “afro-orientais” no interior das ciências desenvolvidas no sistema universitário (MALDONADO-TORRES, 2006).

Durante o século XIX, com o decréscimo da autoridade da teologia e dos grupos sociais que se sustentavam nela como meio explicativo da realidade natural e social, a Universidade europeia mobilizou a antropologia e o orientalismo como instrumentos de informação aos seus fins coloniais e “civilizatórios”. Enquanto o desenvolvimento das ciências naturais permitia ao ser humano, especificamente o colonizador, intervir racionalmente no mundo físico, o desenvolvimento das ciências humanas permitiria então uma projeção sobre o Estado Moderno e as colônias. A partir do século XIX esta estrutura epistemológica oferecia a compreensão e o controle da natureza, da sociedade moderna e do mundo colonial.

Contudo os estudos religiosos se mantiveram presentes na universidade por meio de nichos conservadores, de modo que, como aponta Maldonado, ilustram de forma clara a relação entre conhecimento e poder, lançando as bases metodológicas para os  Estudos de Área, que apareceram como um passo a frente em relação às ciências sociais desenvolvidas pela academia europeia no século XIX. Enquanto a antropologia e a sociologia buscavam compreender o Estado Moderno e as sociedades não europeias, a partir de uma visão evolutiva da história,  o desenrolar do século XX e a ascensão do “império americano”, além dos processos decoloniais, trouxeram à universidade americana a necessidade de especialistas que se voltassem para o conhecimento do mundo além da visão eurocêntrica, mobilizando metodologias interdisciplinares - aspecto fundamental dos Estudos de Área.

O desenvolvimento de perspectivas teóricas sobre a multiculturalidade por meio da análise do contexto de colonialidade/pós colonialidade, se deu principalmente por uma segunda geração de interpretes da multiplicidade de inscrições que as identidades sofriam e por meio das quais interagiam nestas condições. Leitores de Fanon, Derrida e Foucault, autores como  Eduard Said, Gayatri Spivak e Homi Bhabha problematizaram a questão da subalternidade e da construção de identidades num mundo (pós?)moderno e pós colonial(?), onde as principais fontes de referência identitária são fluidas .

No que se refere a epistemologia dos estudos culturais, Gayatri Spivak  levanta em sua obra (SPIVAK, 2010) a questão da possibilidade de o subalterno falar por si. Ou seria ele meramente um sujeito passivo a ser retratado pelas elaborações literárias e científicas ocidentais à revelia de sua própria expressão? A autora expressa sua posição sobre a impossibilidade da figura do subalterno, mencionada e tratada como objeto de estudos culturais, revelar algo além daquilo que seus expectadores constroem como relacionado a ele. Em Spivak, a origem dos Estudos Subalternos estaria na investigação de grupo, buscando a identidade na diferença, os desvios no ideal colonial, os silêncios no texto, aquilo que a fonte se recusa a dizer (SPIVAK, 2010, P.61).

Assim compreendemos o fato de que uma geração de intelectuais do Terceiro Mundo tenha se levantado para produzir conhecimento científico elaborado por meio de suas concepções epistêmicas e percepções de mundo que não são completamente alcançadas pelas formulações da academia ocidental, trabalhando assim com categorias e temas relacionados a questões de formação de identidades periféricas, fazendo releituras dos processos de (re)construção de identidade  nos países recém desocupados pelas tropas coloniais, e nos grupos originados dos mais diversos fluxos migratórios, oriundos do terceiro mundo em direção às metrópoles.

Talvez ainda não possamos falar de uma transição do domínio do espaço acadêmico para grupos correspondentes às comunidades que demandam produção de conhecimento, podemos dizer de fato que a abertura deste espaço para outras perspectivas epistemológicas, formando a linhagem de pesquisadores que ultrapassou os limites da educação religiosa e conservadora e de acordo com seu contexto histórico respondeu às concepções que dividiam o mundo em religiões e raças, em áreas geográficas e em grupos étnicos.

Estudos Sefarditas como Estudos Culturais

A transição dos estudos judaicos no meio universitário, transformando-se em um campo dividido entre os  estudos religiosos e os estudos étnicos ao longo do século XX, foi resultante da demanda por conhecimentos da questão judaica ascendente entre os principais temas estratégicos internacionais a partir da Segunda Guerra Mundial e posteriormente, no contexto da Guerra Fria, ganhou dimensão especial sendo relacionada a Estudos árabes e islâmicos por conta da inserção da questão palestina entre os temas de interesse norteamericanos em seus mais diversos aspectos.

A militância em favor de um Estado israelense multicultural  e mesmo as vozes acadêmicas que sugerem o estado palestino como solução do conflito instalado tem sido retroalimentados por uma retaguarda acadêmica que busca reler a história de Israel e a historiografia do povo judeu de modo a dar voz a grupos subalternos como as minorias étnico-religiosas da região palestínica, bem como enfatizar a pluralidade de culturas e etnias que deram corpo ao projeto de nação.

A crença religiosa de que o exílio era parte do desígnio divino e o retorno à Israel uma promessa divina a se cumprir com o advento messiânico, não apenas manteve unificada uma fé comum entre os mais diversos setores do povo judeu, mas também correlacionava sua identidade a um espaço territorial entendido como ponto de partida e de chegada de todos os que com partilhavam desta fé (BRENNER,2013, P.XXXI). Contudo  essa noção de identidade única do povo judeu tem sido analisada como uma construção de mito fundador do Estado Israelense, que motivada por fins políticos propaga uma homogeneidade questionável.

Em “A Invenção do Povo Judeu”,Shlomo Sand, que inicia expondo sua própria genealogia judaica, analisa as principais bibliografias sobre a história dos judeus, acompanhando outros autores- como Boaz Evron  e Uri Ram (EVRON,1995;RAM,1995)-  propõe que a História de Israel seria apenas devidamente compreendida se tratada como a das demais nações, uma comunidade construída por meio de uma delimitação, de uma memória nacional, de um conjunto de mitos fundadores e de uma multiplicidade grupos sociais e ideológicos que foram gradualmente deslocados e por vezes silenciados (SAND,2011,P.23).

Dentre as proposições de Sand estão a de que a maioria dos que hoje são considerados judeus seriam na verdade oriundos das fases de proselitismo religioso, como as conversões do povo idumeu e de outras tribos semíticas na antiguidade. Deste modo os judeus asquenazim, originários das Europa centro-oriental, e os sefaradim, da península ibérica, dois dos principais grupos étnico-culturais judaicos, seriam histórica e geneticamente descendentes de povos estrangeiros convertidos ao judaísmo.

 Por outro lado, Sand advoga a tese de Abraham Polak, de que nunca houve uma expulsão definitiva dos judeus do território palestino, mas que nos períodos de domínio romano-cristão e islâmico muitos dos “povos da terra” aderiram às novas fés. Conclusão polêmica de que parte dos ditos palestinos atualmente, seriam na verdade descendentes de judeus- Sand usa o termo judaenses para diferenciar da atual concepção de judeu-  que perderam sua identidade religiosa(SAND,2011,P.189)..

Com a ascensão da questão palestina e os conflitos àrabe-israelenses como tema de interesse estratégico, não apenas para compreender a formação política do Estado de Israel, mas também para o estudo da formação da identidade judaica do mundo contemporâneo, as universidades, especialmente americanas, seccionaram os estudos judaicos para apreciação específica da história e produção cultural dos judeus não ocidentais, a saber os sefaradim do mundo islâmico e os mizrahim (literalmente orientais, judeus de cultura árabe) (GERBER, 1995)
A grande quantidade de correlações entre questões levantadas nas principais áreas de estudos de periferia das universidades ocidentais e  as questões propostas sobre a trajetória dos sefaradim ao longo a história judaica deu margem a uma apropriação de conceitos que enriqueceram o campo dos Sephardic Studies com o vocabulário-conceitual analítico que os estudos culturais mobilizam no desenvolvimento de suas pesquisas.

De fato a identidade sefaradim ser constituída por meio da experiência diaspórica, entendida aqui não apenas como dispersão de um povo, mas uma dispersão onde se mantém um vínculo afetivo, cultural e/ou religioso com a terra de origem. Desta forma a questão do exílio se apresenta como um tema fundamental para as releituras sobre as especificidades sefaradim em relação ao todo da identidade judaica construída nos moldes nacionalistas.

Assim as pesquisas recentes sobre a formação da identidade sefaradim tem dialogado com o enfoque relacional das teorias de identidades, a partir das quais a percepção de identidade é considerada em termos da dinâmica social, sendo construída coletivamente e tendo um caráter polissêmico, aberto e inacabado, sempre sujeita a ressignificação segundo as condições históricas (CHIRIGUINI, 2008,P.61).Essas identidades socialmente construídas são oriundas de um processo de apreensão e reconhecimento de procedimentos e valores que nos aproximam dos que os compartilham e nos afastam/separam dos outros, aqueles que não os compartilham.

Consideramos que a partir desta intensa dinâmica em que se formam e se modificam as identidades étnicas e nacionais devemos nos manter sempre atentos contra a ilusão de uma identidade homogênea que a partir de seu rótulo externo representa plenamente as mais diversas dimensões individuais de seus membros. É fundamental, portanto, a noção de que as diásporas múltiplas vivenciadas por várias gerações de judeus de origem ibérica teria deixado a marca em sua cultura e por conseguinte na formação da identidade sefaradim, objeto principal de estudo dos Sephardic Studies  (WAKS,2015,P.20).

Assim o conceito de dupla diáspora mobilizado para explicar a identidade sefaradim não interpreta a expulsão dos judeus ibéricos como um momento de ruptura, mas como um novo princípio, a origem de um segmento judaico com especificidades culturais que o distinguem dentre  os outros “filhos de Sião”. Como conhecemos da história sefaradim, os expulsos da península ibérica que migraram para países islâmicos como o Marrocos e os domínios do Império Otomano, passaram a se posicionar nas sociedades em que estavam como grupos subalternos.

Nesta condição os sefaradim se situavam em um entre-lugar (BHABHA,1998,P.27), uma posição social ambivalente, que ao mesmo que participa e compõe, também não se enquadra no espaço reservado aos dhimmi do contexto muçulmano. De modo que , por exemplo, Daniel Rivet, especialista em história do Marrocos, considera que os judeus “não são incluídos, nem excluídos” da sociedade marroquina (RIVET,2012).

A complexidade da formação e manutenção de sinais identitários da comunidade sefaradim pelo mundo, principalmente com relação a propriedade que os elementos ibéricos de sua cultura foram relevados a uma tradição de origem própria não apenas tornaram esse segmento judaico um povo dentro de um povo, mas  também o tornou objeto de um campo de estudos próprio que busca analisá-lo além das possibilidades dos tradicionais estudos judaicos. Nos Sephardic Studies busca-se compreender as especificidades da cultura sefaradim como referência para o estudo de outras culturas de formação periférica, que tem passado pelas múltiplas experiências diaspóricas.

De forma concisa, compreender como a produção acadêmica voltada para a perspectiva descolonial pode ter importante papel de mobilização de opiniões abrindo espaço para conhecimento de um grupo subalterno, colonizado. Assim como os estudos culturais têm sido desenvolvidos pela postura de seus pesquisadores diante das dificuldades de emancipação daqueles grupos que construíram sua identidade em uma experiência diaspórica ou colonial, seu vocabulário teórico-analítico tem fomentado no campo dos estudos judaicos uma ruptura com os paradigmas que se atinham a homogeneidade do projeto de nação. A experiência sefaradim não é apenas um elemento que compõe a cultura judaica, mas que se relaciona com a história mundial e os mais diversos grupos que compartilham da imigração, dominação, e que se identificam não apenas por conta de onde estão , mas pelo caminho que percorreram.

Referências

Lucas de Mattos Moura Fernandes é Historiador e Professor de História,Filosofia e Sociologia (SEEDUCRJ).Mestre em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde também participa do Núcleo Interdisciplinar de Estudos Árabes e Judaicos.

BHABHA, Homi K. O Local da Cultura.Belo Horizonte: Editora UFMG,1998
Biblia Sagrada. Edição Contemporânea de Almeida.São Paulo:Editora Vida ,1998
BORGER, Hans. Uma História do povo judeu.v.2. das margens do Reno ao Jordão.São Paulo: Sêfer,2002.
BRENNER, Michael. Breve História dos Judeus. São Paulo: Martins fontes,2013.
CHIRIGUINI, M.C. Identidades socialmente construidas. in: CHIRIGUINI, M.C. (compil.): Apertura a la Antropología: alteridad, cultura, naturaleza humana. Buenos Aires:Proyecto editorial, 2008
GERBER, Jane (org.).Sephardic Studies in the University. Cranbury:Associated University Presses,1995.
MALDONADO-TORRES,Nelson. Pensamento crítico desde a subalteridade: os estudos étnicos como ciências descoloniais ou para a transformação das humanidades e das Ciências Sociais no século XXI. Afro-Ásia,2006,n.34
RIVET, Daniel.Histoire du Maroc de Moulay Idrís a Mohamed VI. Paris: Fayard, 2012
SAND, Shlomo. A invenção do povo judeu.São Paulo: Benvirá,2011
SCHAMA, Simon. A História dos Judeus. À procura das palavras. 1000 a.C.-1492 d.C. São Paulo : Editora Schwarcz, 2013.
SIESS,Joseph. Exile from Exile The Moroccan Jewish Cultural Exile and Experience Under French Colonial Rule -1912-1960’s. in Journal of Undergraduate Research, Fall 2012-Spring 2013.
SPIVAK, Gayatri C. Pode o subalterno falar?Belo Horizonte :Editora UFMG,2010
WACKS, David. Double Diaspora in Sephardic Literature. Bloomington: Indiana University Press, 2015.

Nenhum comentário:

Postar um comentário