AS INTERAÇÕES SOCIAIS NO COTIDIANO NA AMÉRICA PORTUGUESA: CONCEBENDO OS DESCLASSIFICADOS COMO SUJEITOS HISTÓRICOS

Daniel Fagundes de Carvalho Machado

INTRODUÇÃO.

O presente ensaio visa discutir as interações sociais no cotidiano da América portuguesa, fundamentando-se a partir das vivências dos desclassificados, figura abordada no importante escrito de Laura de Mello e Souza (2004), concebendo-os como agentes históricos. Tomando por base as novas perspectivas feitas pela historiografia da década de 1960 e 1970 que amplia o olhar ao dito “marginalizado”, o transformando como objeto de estudo acadêmico em diversas perspectivas.

O intuito é abordar, inicialmente, a própria concepção do cotidiano como forma daquilo que vivenciamos todos os dias, e o “invisível” de relações que vão se delineando na figura, como apresenta Certeau (1998), do “homem ordinário” em seu conjunto de práticas que vão inventando seu cotidiano no entendimento de suas “artes de fazer”.

Nas Relações sociais que se desenham ao longo de toda a América portuguesa, tomaremos como espaço de análise o período de exploração das Minas, no século XVIII e também no processo de urbanização de São Paulo, no século XIX, explicitando a figura dos escravos urbanos e desclassificados sociais, à qual este último inserido no processo do regime escravista, não apresentam grandes vantagens em relação à figura do próprio escravizado.

Neste sentido, vemos a constituição do trabalho na forma de autoconsumo de gêneros de primeira necessidade, e as relações entre pequenas proprietárias e os escravos de ganho, assim como os serviços feitos de forma imposta ou não, por diversas figuras marginalizadas nas minas, o que nos objetiva analisar a própria constituição do espaço de interação entre esses agentes históricos, que possuem, dentro de um sistema que considera a honra e status, uma classificação que deixa a desejar.

No mais, será possível entenderemos também o espaço de resistência que aqui se permeava, na medida em que os negros escravizados que chegavam forçados iam praticando suas tradições culturais e formas de resistência a diversas restrições impostas.

Será permitido avaliar a figura desses desclassificados em seu papel direto na sociedade do período, trazendo-os como seres que se organizavam na manutenção de sua sobrevivência e na criação de mecanismos, caminhos e estratégias que foram permitindo uma melhor vivência, sejam nas vendas nas ruas, na continuação de tradições religiosas, nas fugas urbanas de escravizados, no assassinato de pequenos proprietários, e, até mesmo, na junção do dinheiro de seu comércio clandestino na compra de alforrias.

O cotidiano: seu sentido na delineação das interações entre os sujeitos.

As práticas cotidianas seguem certa dependência de um conjunto muito grande que está imbrincado nas relações de homens comuns e outros de uma maior condição social, que vão delimitando espaços que possuem em comum. O cotidiano se constitui no que nos é dado a cada dia, seja em suas formas de opressão, ou na forma como nos prende intimamente, na busca de caminhos até nós mesmos (e também ao outro). O que interessa, neste sentido, é o “invisível”, aquilo que não enxergamos nas relações, que vai se desenhando no interior do privado e que toma dimensões do público, refletido aqui na figura dos marginalizados que evidenciam muito a instituição de uma história a partir das estratégias de sobrevivência e também de resistência.

“Uma distinção entre estratégias e táticas parece apresentar um esquema inicial mais adequado. Chamo de estratégia o cálculo (ou a manipulação) das relações de forças que se torna possível a partir do momento em que um sujeito de querer e poder (...) pode ser isolado. A estratégia postula um lugar suscetível de ser circunscrito como algo próprio e ser a base de onde se podem gerir as relações com uma exterioridade de alvos ou ameaças (os clientes ou os concorrentes, os inimigos, o campo em torno da cidade, os objetivos e objetos da pesquisa, etc).” (CERTEAU, 1998, p.99).

Dentro desse cotidiano, Certeau (1998) vai conceber o sentido de táticas e estratégias. As táticas são atalhos das estratégias, ou seja, as estratégias seguem a elaboração de algo imposto, e as táticas vão se concretizando nos caminhos diversos de desviar dessa imposição. Trazendo a discussão para o sistema escravista no Brasil, mesmo com a imposição determinada por esse regime, os desclassificados vão delimitando táticas que fogem à sua condição social, permeando espaços de resistência para uma sobrevivência mais branda.

“Certeau, ao contrário, nos mostra que “o homem ordinário” inventa o cotidiano com mil maneiras de “caça não autorizada”, escapando silenciosamente a essa conformação. Essa invenção do cotidiano se dá graças ao que Certeau chama de “artes de fazer”, “astúcias sutis”, “táticas de resistência” que vão alterando os objetos e os códigos, e estabelecendo uma (re) apropriação do espaço e do uso ao jeito de cada um. Ele acredita nas possibilidades de a multidão anônima abrir o próprio caminho no uso dos produtos impostos pelas políticas culturais, numa liberdade em que cada um procura viver, do melhor modo possível, a ordem social e a violência das coisas.” (DURAN, 2007, p.119).

Na conjuntura da assimilação desse sujeito ordinário nas minúcias do cotidiano, vale trazer o olhar da historiografia que se amplifica em seu objeto de estudo, trazendo novas abordagens acadêmicas para se pensar o cotidiano das relações de poder na colônia, assim como em outros períodos. Na apreensão dos homens livres e pobres pela historiografia, Pedroza (2014) avalia que ao longo de décadas a inserção desses sujeitos na história foi se fazendo no âmbito econômico e social a partir da oposição aos escravos e ao sistema das plantations, o que fez que os homens livres fossem vistos sem razão de ser, mostrando um quadro decadente deste pequeno produtor, deixando-o à margem de concepções mais abrangentes sobre seus papeis nesse contexto. A renegação destes marginalizados não se deu apenas na sociedade colonial, mas também pela própria História que por muito tempo relegou espaços de análise a esses sujeitos históricos. Esse cenário muda a partir da segunda metade do século XX.  

“Além de tantas outras viradas bruscas, os anos 1960 e 1970 do século XX revelaram um interesse súbito pelas minorias, pela marginalidade, pela exclusão - a tal ponto que, no futuro, ao lado da revolução comportamental, do movimento estudantil, da incorporação (latu sensu) do Oriente, talvez fique esse súbito interesse dos estudos acadêmicos pelo louco, pelo criminoso, pelo mendigo, pelo migrante miserável que o capitalismo selvagem dos países latino-americanos despejou sobre os seus principais centros urbanos.” (SOUZA, 2004, p.21).

A historiografia vai permitindo abarcar novos horizontes nos estudos acadêmicos, com o estudo, por exemplo, de Maria Odila Dias (1984), que apresentou a contribuição do trabalho das mulheres no processo de urbanização de São Paulo em fins do século XVIII até próximo o período da abolição, remontando que a historiografia das últimas décadas (ela escreve na década de 1980) “favorece uma história social das mulheres, pois vem se voltando para a memória dos grupos marginalizados do poder”, abrindo espaço para uma escrita da história partindo do microssocial do cotidiano. (DIAS, 1984, p.07)

A circularidade na ordem pública e privada: os mecanismos criados para a sobrevivência na América portuguesa pelos marginalizados.

Neste espaço de junção de poder, na opressão sentida a cada dia, muitos mecanismos se tornam como ferramentas táticas de livramento adaptando-se como formas de resistência, como por exemplo, o assassinato de pequenas proprietárias em São Paulo por escravizadas urbanas, abarcadas em diversas correspondências policiais no século XIX.  

“Dentro das casas, embora menos visíveis e mais acobertadas, as violências também vinham à tona em crimes escandalosos, que causavam impactos sobre a cidade intriguenta; em 28 de setembro de 1841, uma escrava assassinou a proprietária a punhaladas...” (DIAS, 1984, p.113).

Nas intensas relações cotidianas, é interessante destacar o próprio papel da ordem do privado não apenas nesses “crimes escandalosos”, mas também na propagação de ideias dentro de um contexto internacional, insuflando o desejo de sedição, apontando as injustiças que a Coroa realiza na cobrança de altos impostos e roubo no cofre público. Essas ideias que se caracterizam muitas vezes na intimidade do privado vão ganhando as ruas, na própria interação da ordem pública, fundamentando um desejo de organização do Estado, “em especial aquelas resultantes das Revoluções Americana e Francesa, mas revela-se, também, na emergência de uma nova cultura política, assim como no aflorar de novas formas de sociabilidade” (JANCSÓ, 1997, p.392).


Jean Baptiste Debret – O colar de ferro, castigo dos negros fugidos. Primeira metade do século XIX. Disponível em: http://www.iar.unicamp.br/disciplinas/am540_2003/edu/produto/escravidao/repressao3.htm



Nesta pintura de Debret é possível analisarmos essas formas de interações sociais no cotidiano das ruas. Essa interação se estabelece tanto nas conversas, como nas trocas e vendas de produtos. A pintura evidencia a marca deixada ao escravizados que fugiam (ficando preso ao colar de ferro), que os identificava dessa maneira, deixando claro os seus espaços de resistências. Esse comércio realizado por eles revela as esperanças no cotidiano, e as formas de manterem suas tradições vivas no contato com o outro, e também para ajuntar lucro, em muitos casos, para a obtenção da alforria.

O espaço social destes marginalizados perpassava nas esferas públicas e privadas (e que tanta influência teve no processo da urbanização de São Paulo), pois como lembra Novais (1997), nossa história já nasce na relação entre o público e o privado, e para a análise das relações imbrincadas nos dois âmbitos, é necessário entender as condições de privacidade na colônia, mas sem perder de vista a compreensão do público.

O autor vai pensando esses ambientes de interação, até mesmo na construção do “ser brasileiro”, na medida em que vai delineando como a colônia foi “deixando” de lado o desejo de ser colônia, pois não se identificava mais naquela relação de mando estabelecida pela metrópole. As inter-relações na colônia vão demonstrando a diversidade do convívio nos espaços, até mesmo quando os colonos vão se descobrindo como paulistas, baianos, enfim, na identidade que vão construindo até mesmo pelos movimentos anticoloniais, que vão dando base a nossa própria identidade, revelando nesta discussão, a importância dessas interações sociais.

Discutindo a figura destes desclassificados, Souza (2004) os entende a partir de uma expressão bem definida, ou seja, remete ao próprio conceito de uma ordem classificadora, no sentido de que no período colonial a sociedade se entende por termos estamentais (2004, p.25), se constituindo nesse sujeito livre e pobre (miserável), não chegando a vantagens maiores que os escravizados, permitindo também avaliar uma interação entre esses sujeitos, principalmente na busca por subsistência, nos mecanismos de ações que permitam se sustentar, e também aos seus.

Esses mecanismos se faziam na venda de gêneros de víveres de primeira necessidade, no aluguel de escravos de ganho para atividades diversas, como lavadeiras, costureiras, para angariar também uma renda a seus proprietários (lembrando que explicitamos aqui as pequenas proprietárias, que adquiriram escravizados por contratos de casamento, no caso de viúvas, através de favores e até mesmo por herança), na presença de escravos no comércio ambulante, na venda de quitandas e outros gêneros alimentícios. Nas ruas era evidente o ir e vir de diferentes formas de angariar lucro, até mesmo no comércio clandestino de escravizados, mas também dos brancos pobres, forros e roceiros.

Nas minas os desclassificados trabalhavam na construção dos presídios, localizadas em terras remotas às conquistas, assim como em obras públicas e na lavoura. Sua presença também se fazia na segurança (como guardas, por exemplo) e neste contexto abarca toda uma discussão a respeito da visão que possuíam sobre os considerados vadios, o trabalho e recrutamento forçado, porém não me atentarei a essa discussão, cabendo apenas explanar brevemente as formas de trabalho a que realizavam.

Ainda dentro da discussão das interações no público e privado e quem eram os taxados vadios, é significativo lembrar as prostitutas, por exemplo, na medida em que era alto o número de prostituição no contexto das minas, pois eram obrigadas a esse modo de vida, e mesmo assim recebiam uma forte repressão, principalmente pela Igreja, entendendo como situação de imoralidade.

As chamadas lojas também se tornavam espaços onde se escondiam escravos fugidos, se delineando como espaço de encontro, concretizando novas formas de sociabilidades, novas redes de interação. Um fato interessante foi a revolta dos malês de 1835 na Bahia, que se encontravam nas lojas e debatiam as estratégias de luta, conseguindo de fato, fazer uma grande revolta que abalou a sociedade no período.

As conexões se faziam no encontro nas ruas, nos caracterizados “ajuntamentos” e festas escravas das irmandades, em pontos de encontros, como no Chafariz do largo da Misericórdia, em São Paulo, e na forma como essas relações se cruzavam, no sentido mesmo de um “diálogo” entre culturas. Tomemos, por exemplo, a base alimentar de diferentes grupos sociais do litoral brasileiro: a mandioca. As suas técnicas de cultivo possui forte influência indígena, assim como na própria organização do trabalho de produção. Os portugueses vão explanando e “integrando” essas técnicas no cultivo da mandioca, assim como esse produto foi se delimitando como alimento dos escravizados e também bandeirantes, possibilitando adequar a forma como um alimento permeia diferentes grupos, e que por isso vão se constituindo como uma ligação, pois por mais que ocorriam relações de poder e opressão, as técnicas de cultivo de um grupo perpassa toda uma sociedade, possibilitando a dinâmica que constitui a cultura.

Isso se explicita quando pensamos também na manutenção da subsistência, pois “a área urbana repleta de matagais, pesca e caça, favorecendo a coleta e a subsistência improvisada, logo tornava possível aos escravos familiarizar-se com técnicas indígenas de obter iguarias do sertão, com o conhecimento topográfico necessário para saber onde esconder, fugir, defender-se”. (DIAS, 2004, p. 115)

Como remete Certeau (1998), a cultura precisa ter um significado para quem a realiza, e se pensarmos na própria figura dos escravizados, na continuação de suas tradições de origem, seja nos seus atos religiosos, como o candomblé, por exemplo, que foi duramente reprimido; assim como a capoeira, e nas barreiras impostas pelas autoridades na tentativa de dificultar a realização de festas escravas e também nas vendas nos comércios locais, percebemos que essas ações fugiam do alcance dessas autoridades, pois a cultura possui uma circularidade e continuidade transformando-se em identidade e resistência no cotidiano escravista.

Breves considerações.

Tentamos analisar que é no cotidiano que esses espaços de resistência e sobrevivência foram se delineando, na busca por táticas que amenizassem a dura vivência, mostrando quais foram os papéis desses marginalizados na construção da história do Brasil e também de suas figuras como sujeitos históricos, que se organizaram também politicamente a toda uma gerencia do poder que se impôs a muitos, restando à esperteza e improviso para afastar a morte, como pontua Dias (1984).

Percebemos o intenso desejo de sobreviverem a essas duras condições cotidianas também com intervenções divinhas, tanto em suas religiosidades, como rogando por missas pós-morte, pois muitas escravizadas urbanas clamavam por um enterro condigno, como roga Josefa de Souza Ribeiro em 1791:

“(...) Pelo amor de Deus e por caridade, me faça esta esmola, por eu na Ocasião viver muito pobre e não ter com que possa enterrarme, nem fazer disposições algumas por minha alma e por isso torno a pedir e rogar em mandarem dar o meu corpo a Sepultura e, fazerem alguns sufrágios por minha alma, conforme lhe parecer...” (DIAS, 1984, p. 119).

Nesse clamor em um ambiente que os torna miseráveis, a ponto que não se “classificam”, no caso de pobres e livres dentro de um sistema de trabalho forçado, e como os próprios escravizados criam uma base na manutenção e busca por sua liberdade e provisão de víveres, formando-se por diversos contextos, seja nas fugas, nas vendas nas ruas de gêneros alimentícios, na continuação de suas tradições, na constituição das Irmandades, e de encontrar meios de constituir lucros para a obtenção de sua alforria.

A resistência escrava sempre esteve presente nas relações do cotidiano, que vão tornando-se não apenas espaço de relações sociais e políticas, mas sinais de brechas que ocasionavam pequenas conquistas aos agentes trazidos à tona neste texto, ajudando a ampliar a luta pela resistência, sejam nas revoltas, fugas e até mesmo na continuidade de aspectos culturais de sua origem.

A manutenção de vivência no sistema escravista passava também não apenas nas fugas para os quilombos, mas também nas negociações realizadas para adquirirem melhores condições de trabalho e em pequenas conquistas, porque em muitas situações a liberdade também era recorrida de forma não violenta, como por exemplo, o depósito em caderneta de poupanças, empréstimos pagos com a força do trabalho, entre outras condições, possibilitando analisar o cotidiano como amplo espaço de interações e improvisos nas formas de sobreviver, ou minimamente de afastar a morte, em toda uma conjuntura de poder que os marginalizava e diminuía as esperanças, porém não as erradicava.

Os escravizados não desejaram tornar-se aquilo que o regime instaurava muito menos se dispor aos interesses do senhor, forjando novos comportamentos e preservando tradições de suas origens africanas. A ideologia branca foi incapaz de penetrar de forma profunda a mentalidade escrava.

“(...) os escravos tinham diversos meios de criar elos de associação ou formas de parentesco, tanto dentro das estruturas da sociedade predominante quanto fora delas. Os laços criados pela etnia, pela língua, pela religião e pela política africanas continuaram a funcionar no Brasil, como demonstram as rebeliões etnicamente organizadas do início do século XIX.” (SCHWARTZ, 2001, p. 267).

Suas práticas culturais não se encerraram na experiência do cativeiro, ainda mais quando retomamos as acepções de Slenes (2011) quando defende a família nuclear escrava em contraponto da visão pejorativa do “desregramento sexual” dos escravos, o que demonstrou a ampla rede de solidariedade existente. Por mais que essa política senhorial de incentivo à família mostre um desejo do mesmo de diminuir as fugas em sua fazenda, compreendemos que a resistência não se prende apenas ao desejo de ser “livre”, mas de passar pelas mazelas do trabalho forçado de uma forma menos dolorosa, transformando sua própria relação no dia-a-dia da colônia.

Refletimos, portanto, que esses agentes históricos possuíram importante papel na constituição econômica, política e social na América portuguesa, em todo o contexto de exploração das Minas, assim como no processo de urbanização, ampliando a perspectiva histórica desses sujeitos e fundamentando as diversas formas de resistir, seja nos espaços públicos ou privados, e na explanação de ideias, o que observamos também até que ponto a opressão permeava o cotidiano desses marginalizados.


Referências Bibliográficas.
Daniel Fagundes de Carvalho Machado é graduado em História pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul/Campus de Três Lagoas. Atualmente é mestrando pelo PPGH da Universidade Estadual Paulista/Campus de Franca.

DIAS, Maria Odila Leite Silva. Quotidiano e poder em São Paulo no século XIX. 1984.

DURAN, Marília Claret Geraes. Maneiras de pensar o cotidiano com Michel de Certeau. Diálogo Educ., Curitiba, v.7, n.22, p.115-128, set./dez. 2007. 

JANCSÓ, István. A sedução da liberdade: cotidiano e constestação política no final do século XVIII. In: NOVAIS, Fernando e SOUZA, Laura de Mello e (Orgs.). História da vida privada no Brasil – América portuguesa. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.

NOVAIS, Fernando. Condições da privacidade na colônia. In: NOVAIS, Fernando e SOUZA, Laura de Mello e (Orgs.). História da vida privada no Brasil – América portuguesa. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.

PEDROZA, Manoela. A roça, a farinha e a venda: produção de alimentos, mercado interno e pequenos produtores no Brasil colonial. In: FRAGOSO, João; GOUVÊA, Maria de Fátima (Orgs.). O Brasil Colonial. (vol. 1; 2 e 3). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014.

SLENES, Robert W. Na senzala uma flor – Esperanças e recordações na formação da família escrava: Brasil Sudeste, século XIX – 2° ed. Corrig. – Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2011.

SOUZA, Laura de Mello e. Desclassificados do ouro: a pobreza mineira no século XVIII. Rio de Janeiro: Edições Graal, 4° Ed, 2004.

Nenhum comentário:

Postar um comentário