César Aquino Bezerra
INTRODUÇÃO
O período da história europeia conhecido como Idade Média é
marcado por preconceitos e visões equivocadas. Segundo Daniela Buono Calainho
(2014), as imagens negativas provêm dos renascentistas, que consideravam que o
período entre a Antiguidade Clássica e o Renascimento, fases de progresso e
esplendor, tinha sido uma fase intermediária, a Idade das Trevas. Essas
concepções perduraram com os iluministas. Uma mudança ocorre no século XIX,
quando os ideais de identidade nacional revisam favoravelmente a Idade Média.
Apenas a renovação historiográfica promovida no século XX permitiu alterar
esses estereótipos, com novas formas de pensar e escrever a história medieval.
Para analisar a Idade Média, a partir do campo da história
das mentalidades, Calainho propõe as seguintes questões: “De que maneira viam o
mundo ao seu redor? Quais eram seus sonhos, medos, esperanças, angústias,
crenças? O que eles imaginavam?” (2014, p. 111). Segundo Hilário Franco Júnior
(2006), a historiografia tornou objeto de estudo os sonhos, fantasias,
angústias e esperanças do ser humano ao perceber ser fundamental a compreensão
desses elementos para que seu trabalho, leis e guerras ganhem sentido. Dessa
forma, o presente trabalho propõe-se discutir a mentalidade medieval através do
livro ‘Tristão e Isolda’
(1987).
TRISTÃO E
ISOLDA
Os acontecimentos de ‘Tristão
e Isolda’ transcorrem entre a queda do Império Romano e a coroação de
Carlos Magno como imperador do Ocidente. Segundo Calainho (2014), Carlos Magno
foi coroado pelo papa no ano 800. Desta maneira, o enredo se enquadraria em
algum momento da Alta Idade Média (séculos V a X). Usando essa informação,
podemos situar a história entre o final do século V e o século VIII.
Para Márcio da Silva Oliveira (2012), ‘Tristão e Isolda’ é um romance de
cavalaria enquadrado dentro do ciclo arturiano, que transcorre ao redor do rei
Artur e a Távola Redonda. Para Oliveira, as diversas versões e adaptações nos
remetem à questão da autoria desconhecida, pois possivelmente o mito nasceu a
partir de lendas celtas, recebendo uma forma mais conhecida a partir de autores
normandos, no século XII, e sendo no século seguinte incorporada ao ciclo
arturiano e influenciando outras histórias posteriores.
Brancaflor, irmã de Marcos, rei da Cornualha, se apaixona
por Rivalino, filho do rei de Leônis, e engravida. Órfão, Tristão é criado pelo
escudeiro Gorvenal, que o leva para a corte do seu tio, em Tintagel. Tristão
põe-se ao serviço de Marcos, sem que este saiba que ele é seu sobrinho, e ganha
sua confiança.
Quando os irlandeses cobram da Cornualha um pesado tributo,
Tristão revela sua identidade, e luta com o gigante Morholt. Ele vence, mas
fica ferido mortalmente, e navega sem destino, indo parar na Irlanda, onde, sem
ser reconhecido, é curado pela rainha Isolda, irmã do gigante, e sua filha,
Isolda, a donzela loura.
Tristão regressa, e Marcos quer fazê-lo seu herdeiro.
Entretanto, os barões traidores exigem que o rei se case. Ele encontra um fio
de cabelo louro, e manda procurar a dona dele para ser sua esposa. Tristão
parte em busca de Isolda. Ao chegar, Tristão mata um dragão que aterroriza o
reino, para conquistar o prêmio, que seria a mão da princesa, mas fica
mortalmente ferido, e novamente Isolda o cura. A donzela descobre a identidade
de Tristão, mas mesmo assim o rei da Irlanda cumpre a palavra e entrega sua
filha.
A rainha Isolda prepara uma poção do amor, para ser tomada
por Marcos e Isolda, mas a criada Brangia, na viagem para Cornualha, entrega a
poção para Tristão e Isolda, que ficam completamente apaixonados. Mesmo casada
com o rei Marcos, Isolda e Tristão entregam-se continuamente ao amor,
levantando a desconfiança e denúncias dos barões. A história desenrola-se com
as dúvidas de Marcos e as estratégias dos amantes para escapar do rei.
Porém, através do anão Farcin, os barões descobrem o lugar
dos encontros do casal, e contam ao rei. Isolda o engana, para acreditar que
jamais foi traído. A imprudência dos amantes leva a novas denúncias dos barões,
que tornam a usar Forcin para provar a traição. Através da artimanha do anão
vidente, o rei flagra Tristão e a rainha. Enfurecido, manda matá-los, mas
Tristão consegue escapar, com a ajuda divina. Isolda é entregue aos leprosos,
porém Tristão a salva, e, com Gorvenal, eles vão morar na floresta.
Após dois anos na floresta, o rei os encontra deitados lado
a lado, com uma espada nua separando seus corpos. Marcos interpreta isso como
sinal da castidade, e não os mata. Ao acordarem, Tristão e Isolda percebem que
foram descobertos e perdoados. Com o fim do sortilégio que os unira, eles
resolvem voltar. Tristão entrega Isolda ao rei, e este a aceita, mas manda
Tristão embora. Isolda precisa provar sua inocência, com um juramento diante
das relíquias dos santos. Ela monta um artifício, e Tristão se disfarça de
leproso, e leva Isolda nas costas, dada a dificuldade do caminho. A rainha
então jura, diante dos corpos de santos e do rei Artur, que nunca outro homem
além do rei e daquele leproso estiveram no meio de suas pernas.
Tristão vai servir na Bretanha, e se casa com a Isolda das
mãos brancas. Mas, não consuma o casamento. Seu cunhado, Kaherdin, descobre o
fato, e após conhecer toda a história, viajam para ver a rainha. Os amantes se
reencontram, mas um mal-entendido faz Isolda desprezar Tristão. Ele retorna
desolado para a Bretanha, mas torna a encontrar sua amada, disfarçado. De volta
à Bretanha, Tristão conhece o gigante Beliagog e constrói uma casa, com
diversas esculturas, representando suas aventuras e a figura da loura Isolda.
Tristão é ferido por uma lança envenenada, e pede que Kaherdin busque a rainha
para que o cure.
Isolda foge para salvar seu amado, mas a Isolda das mãos
brancas, que descobrira a verdade, mente para Tristão, fazendo-o acreditar que
sua amada não veio. Tristão desfalece, enquanto Isolda aporta na cidade. Corre
para Tristão, e em sofrimento, também morre. Kaherdin embalsama os corpos e os
envia para Tintagel, onde são enterrados próximos. Como último sinal do amor
que viveram, os arbustos nos túmulos se entrelaçam fortemente, e não há nada
que os faça se separar.
AS
ESTRUTURAS MENTAIS
Para Calainho, a religiosidade é a primeira característica
importante da mentalidade medieval. O sobrenatural tinha importância
significativa, pois o homem medieval via o universo em luta constante entre as
forças do bem e do mal. “Deus e o diabo estavam em todas as partes, em todas as
manifestações concretas da vida” (2014, p. 112). A dualidade se mostrava em
todos os momentos; o homem precisava atuar com obras positivas para agradar a
Deus, e recebia armas da Igreja para participar dessa luta, com orações,
exorcismos, sacramentos e amuletos.
A primeira vez que vemos no livro essa organização tão
poderosa que moldou a Idade Média é quando Rivalino é aconselhado a desposar
Brancaflor segundo a lei da Igreja, para validar o casamento, assim como o
filho ainda no ventre. Entretanto, poucas vezes figuras da hierarquia católica
são apresentadas na história. Quando Tristão e Isolda pretendem voltar para
Marcos, é o capelão que lê a carta para os nobres e escreve a resposta. Assim
que a rainha retorna, a corte real é recebida no mosteiro de Saint-Samson. É a
única vez que o livro apresenta o bispo, monges e abades, que estão devidamente
trajados com seus paramentos.
Um personagem com mais destaque é o velho eremita, irmão
Ogrin, que habita na floresta. O monasticismo ganhou evidência no Ocidente
durante a Alta Idade Média, com pessoas que se afastavam da vida comum para
contemplar a Deus, primeiro, solitários, em grutas, desertos e lugares ermos, e
depois em mosteiros e conventos. Segundo Calainho (2014), a primeira ordem
monástica importante do Ocidente surgiu no século VI, com os beneditinos.
Ogrin, todavia, recluso em sua capela, pertence a um momento de busca
individual, em que o monasticismo ainda não estava tão desenvolvido. O ancião
tenta convencer o casal de seus pecados e chamá-los ao arrependimento. Ele
lembra-os da condenação do mundo futuro, da maldição que os persegue, do
castigo que se deve a quem trai seu senhor. Para que sua alma seja salva,
Tristão devia retornar aquela que casara de acordo com as leis da Igreja.
Em um dos momentos mais importantes da trama, a Divindade e
o espaço sagrado salvam Tristão, que estava a caminho da execução. Tristão pede
para entrar em uma capela, construída à beira do rochedo, onde algumas pessoas
rezavam pelo cavaleiro e a rainha. Tristão quer rezar pelo perdão de seus
pecados, e convence os guardas a soltá-lo, pois não era respeitoso à
sacralidade do ambiente entrar em cadeias. O herói salta pela janela do vitral,
em direção à morte, mas Deus intervém, fazendo que o vento o salve e aterrisse
em segurança. Os fiéis, que tudo viram, chamam aquilo de milagre.
As peregrinações também
são expressões da religiosidade desse período, “que induziam, na mentalidade
medieval, à remissão dos pecados e a salvação” (CALAINHO, 2014, p. 113).
Marcos, ao testar Isolda, conjectura viajar, em peregrinação e visitar os
sítios sagrados, como um caminho para sua salvação. Tristão, sua esposa e
Kaherdin acompanham a peregrinação dos Sete Santos da Bretanha. Quando viaja
com Kaherdin, para ver a rainha Isolda, eles usam como desculpa o voto de irem
visitar os mosteiros onde se veneravam os túmulos dos santos da Inglaterra.
Calainho relata que as peregrinações aconteciam a lugares
com relíquias, “instrumentos
importantes para a salvação da alma” (2014, p. 113). As relíquias, que podiam
ser restos mortais de santos, dos apóstolos, da cruz de Cristo, etc., punham o
fiel em contato com Deus, para que alcançasse todo tipo de bênçãos. Tristão
jura sobre as relíquias dos santos que levará Isolda como esposa para seu rei.
E quando julgada, para provar sua inocência, Isolda precisa jurar diante das
relíquias dos santos. Ela tem medo, pois não quer atrair o juízo divino por
mentir diante dos objetos sagrados. E é só depois do artifício, que a rainha
jura diante dos corpos de santos, retirados das igrejas que os guardavam.
A figura do diabo, de importância significativa na mente
medieval, é mencionada quando os barões traidores creditam ao diabo as
conquistas de Tristão: como o jovem derrotara Morholt, saíra em um barco sem
remo e vela e voltara curado de uma doença mortal? Tudo seria resultado de pacto
com demônios. Brangia também culpa ao diabo por tê-la induzido a servir a poção
mágica. Ainda que não tenha tanta força quando terá na Baixa Idade Média, com
suas representações, quase onipotência e majestade, a figura demoníaca exercia
considerável influência no pensamento cristão no período da lenda.
Outra noção marcante da mentalidade medieval é a
contratualidade, na qual as relações feudais eram baseadas. O exemplo mais
claro desse contrato pessoal é a relação de suserania e vassalagem. Os nobres
se punham ao serviço de outros, como Rivalino, que serve ao rei Marcos. Quando
Tristão desafia Morholt, o rei entrega-lhe como símbolo de investidura, uma
espada da família. Tristão reluta em entregar-se ao amor por Isolda, procurando
honrar o juramento feito ao seu suserano, sendo nessa sociedade “a fidelidade
pessoal extremamente importante, mais até do que os laços familiares”
(CALAINHO, 2014, p. 57). Ogrin, depois, tem como certo que Deus castigaria o
vassalo Tristão por trair seu suserano.
Parte dos deveres do vassalo era o apoio militar ao seu
suserano. Porém, quando um tocador de harpa irlandês ameaça Marcos, nenhum de
seus vassalos se dispõe a lutar por seu rei e assegurar a permanência da
rainha. Em outras ocasiões, estes mesmos barões se insurgem contra o rei,
ameaçando-o, o que resultava em Marcos ceder à vontade deles. Ou seja, alguns dos
nobres na corte não demonstravam o grau de fidelidade e dependência que
deveriam marcar as relações entre suseranos e vassalos.
Calainho afirma que “a mentalidade do homem medieval
associava simbolismos variados” (2014, p. 117). Um exemplo disto é Marcos
encontrar uma espada desembainhada entre os amantes. Ele lembra-se que os
clérigos dizem que esse símbolo representa a castidade, e o rei acredita na
inocência dos infiéis. No fim do livro, o simbolismo do amor, tão forte a ponto
de transcender a morte, é retratado quando os arbustos nos túmulos se
entrelaçam e não se separam.
O último aspecto das estruturas mentais medievais é exposto
por Calainho através do imaginário fantasioso. Especialmente marcante são as
criaturas míticas. Os gigantes estão presentes em diversos momentos, como
Morholt, que cobra os tributos pela Irlanda, e Beliagog, vizinho das terras do
sogro de Tristão. Tristão enfrenta e mata o mítico dragão, descrito como um monstro
com corpo com partes de diversos animais e soltando rajadas de fogo.
A magia também é encontrada, primeiro na lança envenenada de
Morholt, enfeitiçada por sua irmã, uma feiticeira experiente. Depois, Tristão
lembra-se dos contos celtas, sobre fadas e seres mágicos que curavam com seus
encantos, e por isso decide lançar-se em uma viagem sem destino, esperando
encontrar a cura. É com espanto que Tristão vê sua aventura no mar coincidindo
com sua cura pela mesma feiticeira, a rainha Isolda. É essa rainha que procura
a magia para assegurar a felicidade de sua filha e o futuro esposo, criando uma
poção do amor. O feitiço, misturado em vinho, garantiria que quem o tomasse
seria tão tomado pelo amor pelo período de três anos que não aguentaria
afastar-se da pessoa amada. A rainha entrega a poção do amor para Brangia para
que a servisse a Marcos e Isolda. Mas, Brangia tem a ideia de dar aos jovens o
vinho mágico, que no mesmo instante são tomados pelo amor e desejo um pelo
outro. Segundo seu propósito, o feitiço funciona exatamente durante três anos.
Outro usuário da magia é o anão corcunda Frocin, que usa seu
conhecimento dos astros e estratégias para provar a traição de Tristão e
Isolda. Em duas ocasiões também, Tristão usa ervas mágicas para disfarçar seu
rosto e ver Isolda.
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
Procuramos neste trabalho, que não se pretende exaustivo,
seguir os nortes apontados por Calainho (2014), em nossa proposta para analisar
a Idade Média, a partir da mentalidade medieval, em diálogo com ‘Tristão e Isolda’ (1987). Franco
Júnior considera necessário a análise do pano de fundo mental “para se ver em
profundidade as motivações e os moldes da história econômica, política, social
e cultural” (2006, p. 138).
A primeira estrutura mental, a religiosidade, torna-se
clara, como afirma Calainho, pois “Deus e o diabo estavam em todas as partes,
em todas as manifestações concretas da vida” (2014, p. 112). A todo instante,
os homens e mulheres da lenda ligam seus pensamentos e ações à divindade. A ideia
de que Deus julgará a todos está sempre presente, sendo Ele que tem misericórdia
do casal condenado, permitindo que fiquem livres, ou com Ogrin, que liga o
castigo vindouro à desobediência pela infidelidade às leis da Igreja e ao
suserano. Após o juramento de Isolda, todos esperavam por algum sinal, pois não
há espaço para dúvidas de que Deus se manifestaria com castigo iminente.
Entretanto, observamos que mesmo sendo tão poderosa, a
Igreja Católica não exerce tanto controle no decorrer da história, pois há
espaço para uma relação com o sobrenatural que não se pauta apenas pelo que a
Igreja ensina, como a confiança em que Deus sempre ajudará o casal adúltero.
Apesar de ser a única instituição que sobreviveu ao fim do Império Romano, e
que se tornou hegemônica, percebemos que sua influência ainda está em desenvolvimento.
A resposta para isso pode estar no fato dos eventos de ‘Tristão e Isolda’ se situarem antes da ascensão de Carlos Magno,
quando as relações entre o reino franco e a Igreja se fortalecem. Essa aliança
entre Estado e Igreja influenciaria ainda mais a vida medieval no fim da Alta
Idade Média e principalmente na Baixa Idade Média, “apogeu da Cristandade
Ocidental” (CALAINHO, 2014, p. 93).
Mesmo que os servos sejam destaque no decorrer do livro,
como Brangia, é principalmente na relação entre nobres que se atém a noção de
contratualidade. É notório que apesar de seus juramentos de lealdade, os barões
apresentam durante todo o livro rebeliões contra seu suserano, por este não
fazer suas vontades. Podemos perguntar se isso realmente acontecia, tendo em
vista as relações feudais basearem-se na fidelidade e dependência, ou se foi
apenas um recurso literário, usado para nos identificarmos com os
protagonistas, que precisam enfrentar nobres invejosos para poderem viver seu
amor.
Os simbolismos também definem sua presença na mentalidade
medieva, principalmente quando encontramos Marcos, pronto a matar o sobrinho e
a esposa infiel, ser paralisado pela lembrança do ensino dos sacerdotes, que a
espada nua é sinal de pureza. Isso é forte o suficiente para o rei desistir da
vingança, mesmo com tudo que já tinha acontecido.
A última característica das estruturas mentais tratadas por
Calainho, o imaginário fantasioso, é intrínseca à lenda. Os personagens
míticos, como Morholt e o dragão, são essenciais para o desenvolvimento da
história. Nos dois casos, Tristão vence o inimigo mais poderoso, fica
mortalmente ferido, e é salvo pela donzela loura. A magia também tem seu papel
no romance, pois Tristão é ferido por uma lança enfeitiçada, sai à deriva
esperando uma cura mágica, o casal se apaixona pela poção do amor, e são
descobertos pelo anão.
O trágico romance medieval, até os dias hodiernos, tem
encantado gerações, além da literatura, encontrando ainda lugar na ópera, no
teatro e no cinema. Através de sua análise também, com a História das
Mentalidades, é possível nos aprofundarmos no conhecimento de uma época da
história humana ainda marcada por preconceitos, mas que se torna assim mais
conhecida para o homem moderno.
REFERÊNCIAS
César Aquino Bezerra é Acadêmico do Curso de Licenciatura em
História da Universidade do Estado do Amazonas – Centro de Estudos Superiores
de Parintins. Pesquisador do Grupo de Estudos Históricos do Amazonas (GEHA).
E-mail: cesaraquinobezerra@gmail.com
CALAINHO, Daniela Buono. História medieval do Ocidente. Petrópolis,
RJ: Vozes, 2014.
FRANCO JÚNIOR, Hilário. A Idade Média – nascimento do Ocidente.
São Paulo: Brasiliense, 2006.
OLIVEIRA, Márcio da Silva. Tristão e Isolda: aspectos do trágico e da tragédia grega no
romance de cavalaria medieval. Anais da Jornada de Estudos Antigos e Medievais.
2012. Disponível em http://www.ppe.uem.br/jeam/anais/2012/pdf/j-q/27.pdf.
TRISTÃO
e Isolda. Trad. Maria do Anjo
Braamcamp Figueiredo. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1987.
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